Suframa: Amazonas tem realidades desenvolvimentistas distintas
Em audiência na Câmara, a coordenadora geral de estudos econômicos e empresariais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Ana Maria Oliveira de Sousa, disse que a instituição que representa percebe que a região norte e, em particular, o Amazonas, tem duas realidades desenvolvimentistas.
A primeira voltada para a capital, que concentra grande parte da atividade econômica, e a segunda, voltada para o interior que é carente de atividades econômicas e de infraestrutura, além de apresentar outras necessidades.
Interiorização
Segundo ela, para atrelar os recursos do polo industrial de Manaus ao desenvolvimento do interior isso só pode ser feito mediante o planejamento e a incorporação de ações de interiorização do desenvolvimento. A partir de 1997, segundo ela, a Suframa passou a interiorizar parte dos recursos provenientes do polo industrial de Manaus.
Dessa forma, a autarquia investiu em estudos científicos para atrair investimentos nacionais e estrangeiros e aumentar a eficiência das ações públicas. "Para interiorizar o desenvolvimento, a Suframa internaliza os efeitos do polo industrial também para municípios do Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, além do Amazonas, é claro".
Encerrada há pouco, a audiência pública foi promovida pelas comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em conjunto com a Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas e a Frente Parlamentar Ambientalista.
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