Sumaré (SP) castra e microchipa mais de 100 animais durante campanha
Realizada na última semana, a 3ª etapa da Campanha de Castração Animal 2014 da Prefeitura de Sumaré atendeu a 104 animais, entre cães e gatos. Visando o controle de natalidade e a “guarda responsável”, a ação é viabilizada pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de
Sumaré, por meio do departamento de Saúde Coletiva e do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).
Entre os animais atendidos estão cães e gatos que recebem cuidados comunitários ou de famílias de baixa renda e que já estavam na “fila de espera” pelo benefício gratuito. Durante a Campanha de Castração, os animais também recebem a microchipagem, que, além de incentivar a “guarda responsável” por possibilitar fácil acesso ao nome e endereço do responsável pelo animal que for encontrado abandonado, também permite o acompanhamento vacinal do animal.
Marina Conceição Barreto, moradora do Parque Bandeirantes 2, Área Cura, levou dois gatos da família para castrar, Tico (3 anos) e Narizinho (1 ano). Ela aproveitou a oportunidade “por estar muito caro e pagar para castrar todos é complicado”. “A maioria de nossos animais é retirada da rua
e essa iniciativa é um benefício que a gente não pode perder”, comentou. “Espero que a Prefeitura sempre promova esse benefício”, completou Marina, lembrando que a família possui 3 gatos e 2 cães.
Acompanhando a mãe, Lara Maria Barreto, também foi bastante categórica ao justificar a participação na Campanha. “Se não castrar eles, mais gatos ficarão na rua. Fora que eles ficam mais mansos”, disse a adolescente de 14 anos, lembrando que “eles (os gatos) sempre dão suas escapadinhas”.
Castração e microchipagem
Durante o processo cirúrgico, os animais passam por uma avaliação clínica prévia e recebem uma anestesia geral. A castração em machos consiste na retirada dos testículos. Nas fêmeas, são retirados o útero, trompas e ovários. Trata-se de uma cirurgia de baixo risco e o animal é liberado assim que o efeito da anestesia é revertido.
Já a microchipagem é uma identificação eletrônica, na qual um microchip é inserido na região da nuca do animal. Este equipamento (do tamanho de um grão de arroz) é cadastrado em um banco de dados nacional contendo espécie, cor do pelo, idade, sexo e raça do animal e não requer qualquer tipo de manutenção.
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