Suprema Corte dos EUA aceita só 1% dos processos recebidos
Desde meados da década de 80 que os ministros da Suprema Corte dos EUA não sabem o que é sobrecarga de trabalho. O problema atual da corte é o inverso: a falta de casos. Mais exatamente, faltam dez casos para preencher a pauta de audiências de fevereiro e março, de acordo com o site SCOTUSblog, que faz as estatísticas da Suprema Corte.
Normalmente, os ministros da corte dedicam duas semanas por mês às audiências, com uma pauta total de 12 casos para o período. As duas semanas restantes são dedicadas à produção de decisões e triagem de casos que chegam à corte – um trabalho que, em grande medida, é feito pelos assessores dos ministros.
As audiências servem para as partes, obviamente advogados e procuradores, defenderem seus casos. Porém, mais que isso, servem para os ministros interrogarem as partes, para ajudá-los a entender o caso e formar uma opinião – e para as criticar as partes, quando a causa não é razoavelmente justificada. Essa é, aliás, a parte do trabalho que os ministros mais apreciam. Como definiu a ministra Sonia Soutomayor, é o momento em que os ministros representam o “advogado do diabo”, sempre se colocando em uma posição contrária à da parte da vez.
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