Tartaruga forense em ação
Exercendo seu direito-dever de cidadão e chamando a atenção do TJRS e da OAB, o bancário aposentado Carlos Henrique Azambuja de Aguiar escreve ao Espaço Vital. Ele pede guarida para assinalar a existência de uma tartaruga forense que, nesta sexta-feira (16), completa seis anos e seis meses de idade jurídica.
O texto é esclarecedor:
“Uma ação civil pública movida pelo Ministério Público contra o atual deputado Marlon Santos (PDT) - iniciada em 16.06.2010, por improbidade administrativa quando prefeito - se arrasta no Judiciário de Cachoeira do Sul e teve seu último movimento em 2.09.2016 a título de ´carga do advogado do réu´. O processo ficou fora de cartório por mais de três meses, sem nenhuma providência de parte do Judiciário. Agora está placidamente disposto num escaninho cartorário”.
Entre simplório e indagativo, o leitor também questiona “se essa situação é normal ou deve-se ao poder político e mediúnico do deputado”. (Proc. nº 1.10.0002724-7).
Outros detalhes
O caso aí de cima tramita na 2ª Vara Cível de Cachoeira do Sul e a juíza da causa é Vanessa Lilian da Luz.
Só para dar um (mau) exemplo da vagareza: em 2015, entre a ordem ao cartório para que fosse expedida uma nota de expediente (05.02.2015) e a efetiva publicação (16.06.2015) passaram-se quatro meses e 11 dias.
A tartaruga está gostando da conjunção processual. Ainda mais que o recesso forense está chegando.
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