TJPB assina contrato de prestação de serviços com Associação de Deficientes

O presidente em exercício do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, assinou na tarde desta segunda-feira (11) um contrato de Prestação de Serviços entre o TJPB e a ASDEF (Associação dos Deficientes e Familiares). Com o convênio, o Tribunal vai dar oportunidade a 10 pessoas com deficiências de se integrarem ao quadro de servidores em atividades de telefonia e de atendimento, no âmbito do Poder Judiciário.

A assinatura aconteceu na Sala de Reuniões da Presidência, no 6º Andar do Anexo Administrativo “Desembargador Archimedes Souto Maior”.

Na ocasião, o presidente da ASDEF, Francisco Isidoro, agradeceu ao presidente Romero Marcelo pela iniciativa do Tribunal. Ele disse que essa é uma parceria muito importante, porque dará novas oportunidades de trabalho a pessoas deficientes, “segmento que busca se inserir em uma sociedade onde o mercado ainda é bastante restrito”.

Para o presidente da associação, que já tem deficientes atuando como prestadores de serviços junto a outras instituições, como IFPB, Detran e Correios, atuar em parceria com o Tribunal de Justiça só vem a fortalecer o papel da Asdef nesse trabalho de inclusão das pessoas deficientes, principalmente por ser um órgão respeitado na Paraíba.

O desembargado Romero Marcelo disse que a atual gestão do TJPB está voltada para o social e que essa mão-de-obra é muito importante, primeiro pela necessidade do Tribunal e, segundo, pela experiência de poder contribuir para que os deficientes se integrem à administração estatal.

“A presença dessas pessoas deficientes em nossa administração não só irá quebrar determinados tabus administrativos como, também, servirá de veículo inicial de inserção do deficiente físico no mercado de trabalho e na administração pública”, assegurou o desembargador.

O presidente em exercício ressaltou que esse pessoal poderá oferecer uma contribuição essencial aos serviços de telefonia e digitação, até mesmo pela suas qualificações. “Nós não estamos fazendo nenhum favor a eles, está se fazendo uma parceria entre a necessidade do Tribunal e a associação”, afirmou.

Por Clélia Toscano