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4 de Maio de 2024
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    TJRJ quer expandir projeto de aulas de judô para internos do Degase

    As juízas Vanessa Cavaliere Felix, da Vara da Infância e da Juventude de Competência Infracional, e Lúcia Glioche, titular da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas da Capital, participaram nesta quinta-feira, dia 25, da cerimônia promovida pelo Instituto Reação em homenagem aos atletas de judô que disputaram a Olimpíada. Durante o evento as magistradas conheceram o trabalho do Instituto Reação, que oferece aulas de judô para crianças carentes em comunidades no Rio de Janeiro e para os jovens internos da unidade da Escola João Luiz Alves, na Ilha do Governador, do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). A ideia é expandir o projeto para as demais unidades do Degase, como forma de ressocialização dos adolescentes.

    “O Instituto Reação realiza um trabalho de inserção de crianças carentes no judô e na educação. E agora eles estão desenvolvendo esse trabalho na unidade da Escola João Luiz Alves, na Ilha do Governador, atendendo cinco turmas de 30 jovens. A ideia é ampliar o projeto para atender os jovens que se encontram no regime de semiliberdade, para continuar o trabalho com os adolescentes que saem da internação”, explicou a juíza Vanessa Cavaliere.

    No evento, foram homenageadas a medalhista de ouro Rafaela Silva e os judocas refugiados da República Democrática do Congo, Popole Misenga e Yollande Mabika.

    Coordenado pelo judoca medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas, em 2004, Flavio Canto, e por Geraldo Bernardes, coordenador do Reação Olímpico e técnico do Time de Refugiados, o encontro contou ainda com a participação da juíza Raquel Chrispino, coordenadora da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e da Juventude e Idoso (Cevij) do TJRJ.

    Para a juíza Lúcia Glioche, a ampliação do projeto pode contribuir para o processo de ressocialização, não só dos jovens internados, como também daqueles que cumprem medidas de semiliberdade e de liberdade assistida.

    “O judô tem um viés de disciplina que é muito importante na ressocialização desses adolescentes. A ideia do Tribunal de Justiça é tentar expandir esse projeto que o Instituto Reação desenvolve em uma unidade masculina do Degase para as outras unidades de internação, inclusive a feminina, por conta do exemplo da própria Rafaela Silva, assim como levar para os regimes de semiliberdade e de liberdade assistida”, avaliou a magistrada.

    JM/AB

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