Trabalhadores rurais de Manaus tentam parcerias

A necessidade de regularização fundiária para poder obter linhas de crédito, assistência técnica, licenciamento ambiental e acesso à saúde, educação dentre outros benefícios, levou a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Município de Manaus (Sintrarurais) a procurar o apoio do líder do governo, deputado Sinésio Campos (PT), na busca por parcerias com instituições dos governos federal e estadual que permitam suprir as necessidades de trabalho e vida da categoria, além criar mecanismos que permitam o escoamento e comercialização de produtos.

Na reunião com o parlamentar, o presidente do Sintrarurais, Milton Sérgio Costa Soares, explicou que a entidade foi criada em dezembro de 2008 e que, após o processo de organização e filiação dos trabalhadores, a diretoria está saindo em busca de apoio de secretarias e institutos públicos que tem ligação com o setor rural. “A maior dificuldade do produtor e do trabalhador rural é a falta de regularização fundiária da terra, porque sem isso, não temos acesso a nenhum benefício, infraestrutura para escoamento ou licença ambiental para trabalhar a terra”.

Sinésio Campos propôs e realização de um encontro reunindo deputados, vereadores e representantes de diversos órgãos públicos, incluindo o governador Eduardo Braga, para que o sindicato possa fazer uma apresentação da diretoria e filiados e abrir um canal de diálogo direto com o poder público. O evento ficou agendado para o próximo dia 30, às 19h, no Sindicato dos Metalúrgicos e deverá reunir representantes de órgãos como Instituto de Terras do Amazonas (Iteam), Secretaria de Estado de Produção Rural, Instituto de desenvolvimento do Amazonas (Idam), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ibama, Secretaria de Estado de Infraestrutura, INSS, Suframa, UEA, Seduc, Susam.

“O sindicato, apesar de recém-criado, representa mais de 50 mil produtores e trabalhadores que vivem em mais de 100 comunidades rurais de Manaus. Pessoas que enfrentam todo tipo de dificuldades por não terem organização social, atendimento efetivo do poder público e informação sobre os direitos como aposentadoria, financiamentos, benefícios sociais e mesmo condições dignas de trabalho e qualidade de vida. Esse ato do dia 30 visa inserir a categoria na agenda de programas governamentais destinados às pessoas que vivem no campo e fertilizam o solo com o suor de seu trabalho”, explicou Sinésio.