Transição é preparada com planejamento no Tribunal de Justiça de Rondônia
TJRO permanece fortalecido e, ao tempo que se renova, dá continuidade às ações iniciadas em gestões anteriores
Antes mesmo da posse do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, a instituição se prepara para a transição, com organização e planejamento, para que o início da nova Administração dê continuidade ao trabalho, tendo como norte o Plano Estratégico (2010-2018) e antecipando muitas ações. Nesta sexta-feira, 25, a Secretaria Judiciária (SJ) encerrou a rodada de reuniões com a apresentação dos Departamentos e outros setores que compõem a SJ, responsável por toda área fim (judicial) no âmbito do 2º grau de jurisdição da Justiça Estadual.
O objetivo dos encontros é fazer com que quem chegue, não necessite ainda de mais tempo para se inteirar de como funciona detalhadamente cada setor. Dessa forma, o início do exercício é também o começo efetivo do trabalho. Essa possibilidade de antecipar ações, por meio da interação entre os setores e a Administração, confere ao processo transição no Judiciário um caráter republicano por excelência, a medida em que despersonaliza a mudança, colocando em primeiro plano a instituição, suas atribuições, metas e planos futuros. No TJRO, esse modelo planejado e ordenado de passagem de comando é regulado pela Instrução 012/2011 .
Para o desembargador Roosevelt Queiroz Costa, eleito para o biênio 2012-2013, os diversos setores que compõem o TJRO se agrupam como engrenagens, como se fossem uma grande máquina. Conhecer de modo aprofundado cada uma dessas partes, é essencial para a Administração. Isso gera um círculo virtuoso, e, em sintonia com a estratégia da instituição, é possível aos magistrados e servidores uma atuação mais profícua, tanto no 1º grau (juízes) quanto no âmbito do 2º grau de jurisdição (TJ).
O presidente eleito do TJRO busca mais afinidade entre os setores, as comarcas e, principalmente, entre as pessoas. Esforço que proporciona a uns conhecerem os trabalhos dos outros, gerando um olhar diferente, solidário, em busca de solucionar as deficiências e executar os projetos designados pela Administração. Além desse envolvimento, o desembargador pontua o desenvolvimento das competências e habilidades dos servidores, por meio da constante capacitação. Prioridade também para a conclusão das obras em andamento e novos projetos.
Com a proposta de tirar do papel as ações e evitar o formalismo exagerado na condução do Tribunal, o presidente eleito defendeu que cada setor tenha autonomia para resolver suas pendências, de acordo com as instruções normativas do TJRO e sob a lei. Segundo ele, as responsabilidades de cada um serão cobradas, mas é inegável a dedicação e o empenho com que servidores e magistrados conduzem a prestação jurisdicional, mesmo com imensas dificuldades, como o número reduzido de servidores, necessidade de mais instalações físicas para atender à crescente demanda ou mesmo deficit em relação à capacitação das pessoas.
Também participaram das reuniões os dois juízes que ocuparão os cargos de auxiliares da Presidência, Úrsula Gonçalves Theodoro e Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa. Nos encontros, foram apresentados planilhas, organogramas e gráficos para demonstrar à nova cúpula as atribuições de cada setor, os produtos resultantes do trabalho da equipe, as dificuldades enfrentadas e os projetos, em andamento e futuros.
Nova cúpula
A posse da nova cúpula diretiva do TJRO será no dia 16 de dezembro, na sede Judiciário, em Porto Velho. Além de Roosevelt Queiroz, os desembargadores Miguel Monico Neto (corregedor-geral eleito), Raduan Miguel Filho (vice-presidente eleito) e Walter Waltenberg Silva Junior (diretor eleito da Escola da Magistratura) também tomam posse. O exercício do cargo, no entanto, terá início no dia 1º de janeiro de 2012. A sessão solene será conduzida pelo atual presidente, desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes.
Assessoria de Comunicação Institucional
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