Tribunal de Justiça tem novo desembargador
O magistrado Luis Fernando Nishi tomou posse nesta segunda-feira (18/10) como desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). A cerimônia aconteceu no Salão do Júri do Palácio da Justiça e foi conduzida pelo presidente do TJSP, desembargador Antonio Carlos Viana Santos. A Corte agora conta com 356 desembargadores.
O desembargador Ruy Coppola, orador em nome do TJSP, através de uma fábula nipônica, traçou a personalidade do novo desembargador de forma detalhada. Posso dizer que por onde ele passou espalhou seriedade e competência, afirmou.
Em seu discurso, Luis Fernando Nishi disse que o momento é de imensa e incontida alegria. Tenho a toga que visto inflada pelo orgulho de pertencer a este Tribunal. Honra-me ostentá-la, não como sinal de prepotência ou falta de humildade, mas como demonstração de que muito fiz para merecer vesti-la. Sinto-me mais motivado do que nunca a enfrentar um novo começo, uma nova fase da minha vida, concluiu.
Luis Fernando Nishi nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e Ingressou na magistratura em 1985 como juiz substituto em Andradina. Passou ainda pelas Comarcas de Guararapes, Barueri e São Bernardo do Campo, até chegar a 10ª Vara da Fazenda Pública da capital.
Em 2004 foi removido para o cargo de juiz substituto em segundo grau, com atuação na 4ª Câmara de Direito Público do TJSP entre dezembro de 2004 até janeiro de 2006, e na 31ª Câmara de Direito Privado do TJSP, no período de janeiro de 2008 a setembro de 2010.
Estiveram presentes à solenidade, entre outras autoridades, Gustavo Gonçalves Úngaro, secretário-adjunto de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, representando o Governador; Massami Uyeda, ministro do Superior Tribunal de Justiça; desembargador Março César Muller Valente, vice-presidente do TJSP; desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares, corregedor geral da Justiça do Estado de São Paulo; desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, presidente da Seção de Direito Privado do TJSP; desembargador Luis Antonio Ganzerla, presidente da Seção de Direito Público do TJSP, Francisco Stella Júnior, subprocurador geral de São Paulo; juiz coronel Clóvis Santinon, presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo; Luis César Rossi Francisco, 3º subdefensor público geral de São Paulo, representando a Defensoria Pública Central; Masahiko Kobayashi, cônsul geral adjunto do Japão em São Paulo; deputado estadual Antonio Salim Curiati; desembargador Celso Luiz Limongi, ex-presidente do TJSP, convocado junto ao Superior Tribunal de Justiça; desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretii, presidente da Associação Paulista de Magistrados; Jayme Martins de Oliveira Neto, presidente do Instituto Paulista de Magistrados; Antonio Luiz Benedan, procurador de Justiça e vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público; coronel PM Deni Sérgio Sabatini; Marcos da Costa, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo; Fábio Ferreira de Oliveira, presidente da Associação dos Advogados de São Paulo e Paulo Bonfim, decano da Academia Paulista de Letras.
O presidente Antonio Carlos Viana Santos encerrou a cerimônia desejando sucesso ao novo empossado.
Assessoria de Imprensa TJSP AG (texto) / AC (fotos)
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Quero muito agradecer o discernimento compassivo do desembargador Luis Fernando Nishi, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em frear os abusos cometidos contra a vida de animais não humanos, neste caso "bovinos para abate", feitos ainda por pessoas/empresas que vivem no século passado em termos de alimentação para os humanos. O planeta clama por mudanças radicais no modelo econômico e alimentar atual que está decretando a falência ambiental da Terra. Cientistas, professores, pesquisadores e ativistas dos Direitos Animais/Sustentabilidade tem emitido diversos resultados de pesquisas que apontam a destruição, poluição e degradação do ambiente natural (assim como o trabalho escravo e doenças generalizadas) por nossas práticas predatórias e suicidas. Barrar as práticas cruéis que envolvem animais não humanos em território nacional, quer sejam em portos ou outros meios, é mostrar compaixão e senso de preservação da nossa própria espécie animal. Não podemos mais nos enganar: somos o que comemos. A violência que reina no mundo do capitalismo-consumismo-carnismo está levando a humanidade para a máxima injustiça com a vida. Pobres cada vez mais pobres e ricos cada vez mais ricos. Enquanto nos alimentarmos de sangue e exploração jamais conseguiremos a paz e a justiça tão almejada pela humanidade. Vida longa e saudável para o desembargador Luis Fernando Nishi! continuar lendo