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5 de Maio de 2024
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    Tribunal do Júri de Santarém condenou réu a 14 anos de prisão por tentativa de homicídio duplamente qualificado

    há 13 anos

    O Tribunal do Júri da Comarca de Santarém, após três dias de julgamento, condenou a 14 anos de prisão, em regime fechado, o comerciante Dorival Siqueira de Sousa, pela tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o comerciante Eroni Anjos da Rosa, em 23 de novembro de 2008, no bairro do Uruará, em Santarém. Dorival também terá que pagar indenização por danos morais à Eroni, no valor de R$ 10 mil. A esposa da vítima, Eronita de Souza, que seria suposta amante do réu e que foi acusada de ser cúmplice do crime, foi absolvida por maioria de votos. Os jurados acolheram a tese da defesa da ré, que sustentou a inexistência de relação afetiva entre Dorival e Eronita.

    Segundo os autos, Eronita e seu amante, Dorival, teriam contratado Antonio Nerivaldo de Brito Rabelo, vulgo "Valdo", e Ronaldo Rabelo da Silva, vulgo 'Novinho", para matar o comerciante. No entanto, a ação acabou frustrada, pois apenas um dos quatro tiros atingiu a vítima, que acabou escapando com vida.

    Como não concluíram o serviço, os pistoleiros não receberam os três mil reais prometidos pelo casal e, por isso, decidiram extorquir a vítima, como condição para revelar o nome dos mandantes do crime. O comerciante aceitou a proposta, mas avisou a polícia da negociação. No dia da entrega do dinheiro, os pistoleiros acabaram presos pelo crime de extorsão e pela tentativa de homicídio. Dorival era revendedor de cervejas e frequentava o estabelecimento do casal que era seu maior cliente.

    Ainda no julgamento, duas testemunhas saíram do plenário acusadas de terem prestado falso testemunho durante o júri, devendo responder a inquérito policial. Os acusados de serem os executores dos tiros entraram com recurso contra a sentença de pronúncia e só serão julgados após apreciação dos recursos no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

    Atuarão no júri, presidido pelo juiz Gérson Marra Gomes, os promotores Rodrigo Aquino Silva e Adleer Calderaro Sirotheau. Na defesa de Eronita, estavam as advogadas Cleude Ferreira Paxiúba e Dhebora Araújo Mello, enquanto que na defesa de Dorival, atuaram as advogadas Noemi Coelho Athias e Rose Kelly Lobo. (Texto: Vanessa Vieira)

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