TRT-2 recebe representantes dos TRTs da 3ª, 6ª e 23ª Regiões para conhecerem mais sobre o SGRH

A presidente do TRT-2, des. Maria Doralice Novaes, e as delegações dos TRTs da 3ª, 6ª e 23ª Regiões

Foram recebidas, na manhã dessa segunda-feira (03), no Gabinete da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo-SP), delegações dos Tribunais Regionais do Trabalho da 3ª (MG), 6ª (PE) e 23ª (MT) Regiões, que vieram conhecer a experiência do TRT-2 com a ferramenta SGRH - Sistema de Gestão de Recursos Humanos, numa visita prevista para durar até esta próxima quarta-feira (05).

A presidente do TRT-2, desembargadora Maria Doralice Novaes, recebeu os representantes dos regionais. Dentre eles, os desembargadores Edson Bueno de Souza, presidente do TRT-23, e Ricardo Antônio Mohallem, coordenador do PJe-JT da 3ª Região, além de servidores de cargos técnicos e de direção desses regionais, e também representantes do TRT-6, como Sérgio Mário do Nascimento Aguiar, coordenador de administração de pessoal daquele Tribunal, dentre outros.

Além de expor sua experiência com a utilização e os aperfeiçoamentos do sistema SGRH, o TRT-2 poderá auxiliar na implementação da ferramenta nesses tribunais.

Recepção e início

Coordenando a visita das delegações estava a servidora do TRT-2 Denize Mota, diretora da Gestão de Pessoas, enquanto o servidor Rubens Parente Júnior, assessor da Presidência, adiantava alguns tópicos sobre o SGRH que seriam aprofundados logo após, numa apresentação programada para o início da tarde.

A desembargadora Maria Doralice Novaes ressaltou o caráter contínuo do desenvolvimento desse sistema, algo que necessita do apoio de sucessivos corpos diretivos dos regionais. O desembargador Ricardo Mohallem comentou que a solução de mercado para implementação nacional de um sistema desse porte teria um custo exorbitante, fala endossada por Rubens, que elaborou a proposta do Siga-JT – Sistema Integrado de Gestão Administrativa da Justiça do Trabalho, aprovada pelo CSJT (veja notícia mais detalhada sobre esta proposta aqui).

Rubens, para exemplificar o ganho de tempo e os consequentes reflexos de otimização e produção, deu um exemplo: a folha de pagamento do TRT-2, antes do SGRH, rodava em três dias, com diversos controles e ajustes manuais; pelo SGRH, hoje roda em menos de uma hora.

Apresentação do SGRH no TRT-2

Enquanto aguardava o começo da apresentação, o presidente do TRT-23, desembargador Edson Bueno de Souza, contou que tinha expectativa de conhecer melhor o funcionamento do sistema, e também de contribuir, na medida do possível, para seu aperfeiçoamento. Ele mencionou também os seis eixos de desenvolvimento da proposta do Siga-JT, e entende que essas ferramentas “atendem bem à demanda que temos hoje (nos TRTs) e o porvir”.

Iniciando a apresentação sobre o SGRH no TRT-2, Rubens Parente sublinhou que a este Regional caberá desenvolver a parte de RH e de folha de pagamento, na proposta do Siga-JT (a qual foi por ele elaborada, em conjunto com o servidor George Alexandre Silva, da 12ª Região), e que a base para esse desenvolvimento será o SGRH.

A apresentação do servidor, bastante didática, trouxe dados estatísticos, como o gasto médio anual com pessoal do TRT-2, a divisão de processos por juiz e a média de quantos servidores auxiliam cada um desses juízes, incluídos aí todos os servidores da ativa, inclusive das áreas administrativas e diversas.

Em seguida, Rubens apontou que o SGRH, seguindo uma tendência da gestão de pessoas, “caminha para uma gestão por competência”, onde o aproveitamento das habilidades de cada servidor é melhor utilizado, em oposição à administração burocrática que ainda viceja bastante pelos setores públicos do país.

Para tal, converter os registros e tabular as informações são o primeiro passo – algo trabalhoso e indispensável, só obtido pelo esforço conjunto de muitos servidores, a transcreverem em arquivos digitais milhares de pastas e documentos em papel.

Então, o servidor concluiu contando sobre as diversas fases da implantação do SGRH, desde o protocolo de cooperação, em maio de 2010 com o TSE, até os dias de hoje, com as mais de 600 adaptações e melhorias do projeto inicial desenvolvidas pelo setor de TI – Tecnologia de Informação.

Informações técnicas

Respondidas as dúvidas da plateia, os servidores Oswaldo José Costa da Silva Leme e Amabile Feliciano do Nascimento, da Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas, apresentaram uma exposição do SGRH em seus termos técnicos.

Algumas das centenas de intervenções feitas no sistema original, realizadas conforme as necessidades e particularidades do TRT-2 exigiam, foram explicadas, e a apresentação procurou abordar os aspectos e requisitos técnicos para a operação do sistema.

Após esse primeiro dia de explicações teóricas, estão programadas para esta terça-feira (04) as demonstrações, quando os visitantes conhecerão alguns dos setores que operam com o sistema, e verão na prática quais melhorias e avanços o sistema trouxe às rotinas deles. Na quarta-feira (05), haverá outra reunião e um balanço da visita.

Texto: Alberto Nannini; Fotos: Décio Samezima – Secom/TRT-2