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16 de Junho de 2024
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    TSE integra missão observadora das eleições em Angola

    há 7 anos

    Na próxima quarta-feira (23), os eleitores de Angola vão escolher o novo presidente da República, após 38 anos de ocupação do cargo por um mesmo político.

    Considerada a importância do pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou um representante para participar como observador numa missão eleitoral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual tanto o Brasil quanto Angola fazem parte. O representante do TSE é o titular da Assessoria de Articulação Parlamentar do Tribunal, Izaias Abreu, que já está na capital de Angola, Luanda, desde o dia 16 e permanecerá até o próximo dia 25, para acompanhar a fase final da campanha eleitoral e também o resultado provisório, além da votação no dia 23.

    “Angola foi declarada independente em 1975 e, desde então, o Movimento Popular para Libertação de Angola está no poder e o atual presidente está no exercício do cargo desde 1979. Portanto, este ano será uma festa para a democracia, pois Angola terá mais cinco outros partidos que disputarão o pleito de 2017”, explicou o representante do TSE ao lembrar também que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. Por essa razão, “acompanhar esse momento histórico se torna ainda mais significante”.

    Os cinco partidos que concorrerão nas eleições angolanas são: União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA); Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA); Aliança Patriótica Nacional (APN); Partido da Renovação Social (PRS); e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

    O embaixador do Brasil em Angola, Paulino Franco de Carvalho Neto, também faz parte do grupo de observadores e explicou um pouco sobre o sistema eleitoral daquele país. Uma das regras prevê que o partido que obtiver a maior votação para a Assembleia Nacional deve escolher o presidente e o vice-presidente da República, que são “os cabeças de lista” de cada um dos partidos na Assembleia Nacional.

    “É um momento importante aqui em Angola, de transição, de mudança do chefe de Estado do governo depois de quase quatro décadas”, ressaltou o embaixador.

    A missão de observadores reúne integrantes de diversos países, favorecendo a integração e a confiança política entre as nações, além de contribuir para o aperfeiçoamento democrático dos Estados-membros e para a visibilidade internacional da CPLP.

    CM/IC

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