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5 de Maio de 2024
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    TSE manda Jackson Barreto e Belivaldo Chagas devolverem mais de R$600 mil

    Nas eleições de 2014, a chapa do ex-governador usou R$ 654.505,52 na campanha, sem identificação da fonte originária da arrecadação. O montante equivale a 36,37% do valor total arrecadado pelos candidatos.

    há 6 anos

    O Ministério Público Eleitoral apresentou requerimento à Justiça para intimar o ex-governador de Sergipe, Jackson Barreto de Lima e o atual governador, Belivaldo Chagas, a pagarem R$ 654.505,52 ao Tesouro Nacional, em valores corrigidos, no prazo de cinco dias. O pedido, protocolado no Tribunal Regional Eleitoral nesta quarta-feira, 17 de outubro, é para execução do acordão do Tribunal Superior Eleitoral, que reprovou as contas dos candidatos a governador de Sergipe e vice-governador, Jackson Barreto e Belivaldo Chagas, respectivamente, no pleito de 2014.

    Na prestação de contas da campanha, os candidatos declararam ter recebido o valor do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, da então candidata à Presidência da República Dilma Vana Rousseff e do Comitê Financeiro Único. Mas, não especificou quanto teria recebido de cada um, o que para a Justiça configura ausência de identificação da fonte originária da arrecadação.

    Segundo resolução do TSE, as doações entre partidos políticos, comitês financeiros e candidatos devem identificar o CPF ou CNPJ do doador imediato, devendo ser emitido o respectivo recibo eleitoral para cada doação. “Não identificar devidamente o doador dos recursos para a campanha eleitoral é uma infração grave”, afirma a procuradora regional eleitoral Eunice Dantas.

    “A prestação de contas precisa ser instruída com todos os documentos e informações capazes de permitir o efetivo controle do dinheiro movimentado durante a campanha”, explica a procuradora. Segundo resolução do TSE, os recursos de origem não identificada não podem ser utilizados pelos candidatos, devendo o valor equivalente ser transferido para o Tesouro Nacional.

    “No caso de Jackson Barreto e Belivaldo Chagas, ao analisar a prestação de contas, percebi que 36,37% do total dos recursos arrecadados para a campanha não tinha identificação clara da fonte originária dos doadores. À época, o TRE/SE aprovou as contas dos candidatos. Mas, MP Eleitoral recorreu ao TSE, que reprovou as contas e ordenou o recolhimento dos valores utilizados indevidamente ao Tesouro Nacional”, completa Eunice Dantas.

    Multa - Além dos R$ 654.505,52, eles também devem pagar multa de R$ 5mil. A multa foi aplicada porque a Justiça Eleitoral entendeu que os candidatos apresentaram um recurso, embargos de declaração, com a única finalidade de adiar o cumprimento da sentença.

    Assessoria de Comunicação
    Ministério Público Federal em Sergipe
    (79) 3301-3874 / 3301-3837
    prse-ascom@mpf.gov.br
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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/tse-manda-jackson-barreto-e-belivaldo-chagas-devolverem-mais-de-r-600-mil/638455355

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