Turistas da Copa vão ser recebidos no estilo casa aberta em BH
Hospedagens alternativas reforçam serviço de hotelaria na capital mineira. Abrir as portas do lar gera renda extra e pode virar um negócio.
A Copa do Mundo de 2014 será um momento de encontro de culturas e negócios nas cidades-sede da maior competição do futebol. A cerca de seis meses do mundial, capitais ostentam estádios reformados ou em execução, correm para adequar aeroportos e reforçar a estrutura turística. Em Belo Horizonte, empreendimentos hoteleiros estão em obra, assim como a casa de quem aposta na procura por uma hospedagem alternativa, modalidade que recebe o incentivo da Empresa de Turismo de Belo Horizonte e do Ministério do Turismo.
Aberta a amizades e ao convívio, a professora Eulina Caetano, moradora da capital mineira, decidiu colocar a casa à disposição de turistas. Tudo começou em 2011, quando clicou na internet em um anúncio de hospedagem econômica. A publicidade também sugeria que o imóvel dela fosse ofertado. Foi a oportunidade que encontrou para aproveitar aquele espaço que estava ocioso em casa e dar a ele um uso comercial e turístico. Agora, ela se orgulha de conhecer gente de todo canto do mundo e comemora a renda extra.
"Atualmente é minha renda principal, parei até de dar aulas particulares", conta a professora e agora "anfitriã". Também esteticista, ela diz que foi preciso complementar o salário na rede pública de ensino para cuidar dos filhos e da casa. Hoje, o dinheiro conseguido com as locações é investido no próprio imóvel. "Já pensei em abrir uma pousada na praia quando me aposentar. Gosto desse convívio, de conhecer pessoas, de fazer amizades", acrescenta.
O imóvel bem localizado, na Região da Pampulha, oferece uma hospedagem simples, em que vale até colchão de ar no chão se for alta temporada. O ambiente tem o clima de um grande lar, onde portas levam a inúmeros quartos. Nos cômodos, objetos pessoais como a colcha tecida pela avó e que foi presente de casamento, fotos dos filhos e netos em porta-retratos e uma coleção de vinis. No quintal, pés de amora, manga e mexerica, além de galinhas e um casal de gatos.
A hospitalidade também foi a aposta de Marília Nogueira, que abandonou os trabalhos na área de cinema para concretizar o desejo de ter um negócio na própria casa. Em 2010, ela e o sócio Christophe Wantelez decidiram abrir um hostel (albergue, na tradução para o português). Escolheram um casarão no tradicional bairro Santa Tereza, onde moraram por um tempo e alugaram quartos para turistas de passagem pela cidade. A história do Clube da Esquina, movimento criado no bairro e que tem Milton Nascimento como um dos fundadores, confere charme à região.
"Pensamos que seria gostoso receber as pessoas na nossa casa. Acabou que a...
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