Uma ação dos pais contra o filho que se recusa a sair de casa
Um homem de 30 anos está vivendo uma situação inusitada em Nova York (EUA). Depois de cinco informais e formais avisos feitos pelos pais e uma oferta de dinheiro para ajudá-lo a encontrar um novo local para morar, os genitores decidiram entrar com uma ação judicial para que o filho saia de casa.
No primeiro aviso – deixado por escrito – os pais, Christina e Mark Rotondo, diziam: “Depois de uma discussão com sua mãe, decidimos que você deve deixar esta casa imediatamente. Você tem 14 dias para desocupar. Você não terá permissão para voltar. Nós tomaremos todas as ações necessárias para impor essa decisão”.
Num momento posterior, os pais deram o prazo de 30 dias para que ele saísse e ainda ofereceram a ele US$ 1.000 (cerca de R$ 3.800) para ajudá-lo a encontrar um novo lugar para morar. Como o rapaz não tomou nenhuma atitude neste período, eles decidiram ingressar em Juízo. O filho (réu) foi citado.
Na última terça (22), o juiz do Condado de Nova York, Donald Greenwood, decidiu a favor dos pais e deferiu o despejo compulsório do rapaz, assegurando-lhe – a partir da audiência – o prazo de dez dias para a saída espontânea, com a advertência de que “não mais molestasse seu pai e sua mãe, sob pena de ser preso em flagrante”.
Michael Rotondo considerou a decisão “ridícula”. A seguir, ainda na sala de audiências, alegou que não estava preparado para se sustentar na época dos avisos e afirma que precisava de um tempo maior para deixar a casa dos pais.
Afinal, ao se retirar, disse que “vai procurar cumprir a ordem judicial”.
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