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16 de Junho de 2024
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    Veja e leia a íntegra do debate em SP

    Publicado por G1 - Globo.com
    há 14 anos

    Seis candidatos ao governo de São Paulo participaram na noite de terça-feira de (28) debate promovido pela TV Globo nos estúdios da emissora na zona sul da capital paulista. O encontro durou cerca de duas horas. A mediação foi do jornalista Chico Pinheiro. Veja abaixo a transcrição das perguntas e respostas e veja os vídeos.

    1º bloco Chico Pinheiro: Olá, muito boa noite. A Rede Globo e suas afiliadas em todo o Brasil começam a partir de agora os debates com os candidatos a governador. É uma oportunidade de conhecer melhor as propostas de quem pretende governar o nosso estado nos próximos quatro anos. Aqui nos estúdios da Rede Globo em São Paulo estão Aloizio Mercadante, do PT, Paulo Skaf, do PSB, Fabio Feldmann, do PV, Paulo Bufalo, do PSOL, Celso Russomanno, do PP, e Geraldo Alckmin, do PSDB. O posicionamento dos candidatos no estúdio foi decidido por sorteio. Mas antes de começarmos o debate vamos conhecer as regras. Elas foram elaboradas pelo matemático Oswald de Sousa de modo que todos os candidatos perguntem e respondam ao menos uma vez por bloco. Serão cinco blocos, sendo que nos quatro primeiros os candidatos farão perguntas entre si e no último farão suas considerações finais.

    No primeiro e no terceiro blocos, os temas para as perguntas vão ser definidos por sorteio. No segundo e no quarto blocos, os temas serão livres. No início de cada bloco, um sorteio escolherá o candidato que fará a primeira pergunta. Ele fará a pergunta a um candidato de sua livre escolha. O candidato que respondeu faz a próxima pergunta a um candidato que ainda não tenha falado, e assim por diante. O último candidato fará a pergunta ao candidato que abriu a rodada. Aqueles que já foram sorteados para iniciar blocos anteriores não participarão do sorteio que definirá quem vai abrir o bloco seguinte. Assim, cada bloco será sempre aberto por um candidato diferente.

    Os tempos ficam assim. Trinta segundos para a pergunta, um minuto e meio para a resposta, quarenta segundos para a réplica e quarenta segundos para a tréplica. Se um candidato se sentir ofendido ou caluniado durante o debate poderá pedir o direito de resposta que será analisado por mim com ajuda da nossa equipe de produção. O candidato ofendido terá um minuto para sua defesa, se for o caso. Os candidatos não poderão exibir para as câmeras nenhum tipo de documento, panfleto ou texto, ainda que manuscrito. Para controle dos candidatos, um cronômetro marcará de forma regressiva o tempo disponível para as perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Peço a todos os convidados que se mantenham em silêncio aqui no estúdio durante o debate para não prejudicar os candidatos nem aqueles que nos acompanham nessa transmissão pela TV Globo.

    À exceção deste momento em que eu peço a todos uma salva de palmas para os candidatos aqui presentes. Vamos, então, começar o debate. Neste bloco, os candidatos farão perguntas sobre temas determinados que eu vou sortear agora. Vamos ver, então, qual será o primeiro tema. O primeiro tema é funcionalismo. E agora vou sortear o candidato que vai fazer a pergunta, a primeira pergunta. É o candidato Paulo Bufalo, do PSOL. Candidato, o senhor tem 30 segundos para formular a sua pergunta. A quem o senhor dirige a sua pergunta? Paulo Bufalo: Eu dirijo ao candidato Alckmin. Bem, boa noite a todos e todas. Quero saudar a Globo, boa noite a você em casa. Candidato Alckmin, o funcionalismo público é obrigado, e esse ano não foi diferente, a paralisar e fazer um conjunto de greves pra defender os seus direitos ao salário digno nas suas data bases aqui no estado de São Paulo. Como o senhor enfrentará essa questão num eventual governo?

    Geraldo Alckmin: Olha, quero ... Muito boa noite ao Chico Pinheiro, boa noite aos candidatos, boa a noite a você que está nos assistindo. Em relação ao funcionalismo público, no meu período de governo nós praticamente não tivemos greve, especialmente na área do magistério. O que eu vou fazer é valorizar ainda mais o funcionalismo público de São Paulo. Sou filho, aliás, de funcionário público, meu pai foi veterinário quase 40 anos da Secretaria da Agricultura. O Estado tem valorizado, nós saímos, Bufalo, de R$ 381 milhões de folha de salários para R$ 2,1 bilhão de folha de salários no estado de São Paulo. Valorização salarial, carreira para o funcionalismo público, projeto habitacional, pretendo fazer um grande programa habitacional no centro de São Paulo, para ajudar a revitalizar o centro de São Paulo, e oferecendo financiamento para os nossos funcionários civis e também para os policiais, e capacitação, condição de trabalho, capacitação permanente, continuada. Aliás, no caso até dos professores foi criada uma escola de formação de professores, onde o mesmo professor concursado, ele antes de começar a dar aulas, ele faz a escola quatro meses. Então, toda a valorização salarial, capacitação e programas habitacionais. Chico Pinheiro: Candidato Paulo Bufalo, o senhor tem 40 segundos para réplica. Paulo Bufalo: Veja você que está em casa. Sou professor e servidor público. E confesso que queria ter esses benefícios. Gostaria muito de ter esses benefícios. Agora essa não é a realidade do conjunto dos 16 anos. Porque nós acumulamos perdas salariais. Os trabalhadores quando vão negociar são tratados, quando se negocia, com cassetete na mão. Então nós tivemos greve dos servidores da Justiça aqui no estado de São Paulo, estado de greve de trabalhadores da Saúde, greve dos trabalhadores da educação que foram agredidos pela polícia. Então, essa não é a realidade que nós vemos. É preciso analisar o conjunto da obra do partido que governa o estado. Chico Pinheiro: Candidato Geraldo Alckmin, tem 40 segundos para a sua tréplica. Geraldo Alckmin: Olha, o meu compromisso é a valorização dos nossos recursos humanos. Nós temos excelentes funcionários, gente dedicada. Aliás, os serviços públicos de São Paulo vêm melhorando ano a ano, e nós vamos valorizar ainda mais. Um diálogo permanente, canal totalmente aberto, e quero aqui assumir um compromisso: nós vamos ter sempre aumento acima da inflação, ou seja, ganhos reais para os nossos funcionários. Vamos estabelecer a carreira, e estabelecer também mérito, estímulos ao bom funcionário que é mais do que justo, e aumento que também seja levado aos aposentados e pensionistas. Chico Pinheiro: Candidato Geraldo Alckmin, o senhor agora vai fazer uma pergunta a um dos candidatos. Vamos saber qual é o tema para essa segunda pergunta. O tema é habitação. A quem o senhor dirige a pergunta? O senhor tem 30 segundos para fazê-la. Geraldo Alckmin: Olha, eu dirijo a pergunta ao candidato Paulo Skaf sobre a questão habitacional. Nós temos em São Paulo o único estado brasileiro que investe 1% do ICMS em habitação. Isso dá em torno de R$ 1 bilhão, R$ 1,1 bilhão por ano. Fizemos 310 mil moradias, e quase 90% delas para as famílias de menor renda, até três salários mínimos. A minha pergunta: qual o projeto, qual a proposta do candidato Skaf para habitação. Chico Pinheiro : Candidato Paulo Skaf, quarenta segundos... Um minuto e meio para a sua resposta. Paulo Skaf: Boa noite Chico, boa noite plateia, companheiros candidatos, você que nos acompanha de casa. Geraldo, foram construídas 310 mil moradias em 16 anos, porque o ritmo da construção são 18, 20 moradias por ano. E por isso que acumulou hoje um déficit de mais do que um milhão de moradias. Hoje, São Paulo, para a faixa de zero a três salários mínimos tem um déficit de um, mais que um milhão de moradias. Então, o que é necessário fazer? É resolver esse déficit que está aí. Você que não tem sua casa não é... É você e mais um milhão de famílias, e o crescimento das novas famílias, o crescimento que é em torno de 250 mil residências. Quer dizer, nós precisamos, se formos resolver esse déficit em dez anos, precisamos construir cento e poucas mil moradias para acabar com um déficit, e mais 250 mil para as novas demandas. A forma de resolver isso? Metade, 200 mil, iniciativa privada resolve. As outras 200 mil, como governador de São Paulo vou juntar as iniciativas do governo federal, do governo estadual, os governos municipais, todas juntas, para facilitar a escolha de terrenos, projetos, aprovação de projetos, agilizar na aprovação de um projeto, financiamento para dar condição de nós resolvermos esse problema gravíssimo habitacional e todos terem a possibilidade de uma casa própria. Chico Pinheiro: O candidato Gerlado Alckmin tem 40 segundos para sua réplica. Geraldo Alckmin: Olha, para poder potencializar mais esse 1% do ICMS que só São Paulo tem investindo em habitação dos governos estaduais nós vamos usar esse dinheiro para o fundo paulista de habitação de interesse social para cobrir o subsídio para as famílias de menor renda e o fundo garantidor. Com isso nós vamos trazer dinheiro do FGTS para poder fazer duas, três vezes mais moradias para a nossa população. E para os idosos também, a chamada Vila Dignidade, uma experiência do Serra muito bem sucedida que eu pretendo levar para 100 projetos habitacionais para os idosos, com atendimento também aos idosos, e regularização de imóveis. Chico Pinheiro: Candidato Paulo Skaf tem 40 segundos para a sua tréplica. Paulo Skaf: Olha, a questão da Vila Dignidade, Geraldo, que eu achei muito estranho, é que foi feita uma grande publicidade para 40 casas. Certamente o que se gastou de publicidade foi maior do que o valor das 40 casas que foram entregues aos idosos, ao pessoal da terceira idade. Eu gastaria menos em publicidade. Que não havia necessidade de fazer publicidade nenhuma. O que precisaria era fazer mais casas, e é isso que eu pretendo fazer como governador. E não adianta nós dobrarmos. O dobro de 20 mil é 40, é muito pouco. Nós precisamos resolver 200 mil casas unindo os esforços de todos os governos: federal, estadual e municipal. Chico Pinheiro: Vamos sortear mais um tema. O tema da pergunta agora é emprego. Candidato Paulo Skaf escolha quem deve responder a sua pergunta sobre emprego, e o senhor tem 30 segundos para formulá-la. Paulo Skaf: Eu vou perguntar para o Mercadante. Bom, eu sempre como presidente da Fiesp, representando os setores produtivos, que são mais que 100 mil empresas em São Paulo, que empregam 3 milhões de trabalhadores, sempre lutei pelo desenvolvimento econômico, pelo crescimento, pela geração de empregos, e bons empregos, mas a realidade é que o Brasil nos último dez anos cresceu 84% na geração de empregos e São Paulo só 54%. O que você vai fazer para mudar essa realidade, Mercadante? Chico Pinheiro: O candidato Mercadante tem um minuto e meio para sua resposta. Aloizio Mercadante: Boa noite a todos, a vocês ouvintes, é um prazer muito grande podermos estar debatendo com mais profundidade esses temas. No governo Lula, nós criamos 14 milhões de novos empregos. Nesse ano, mais de dois milhões de empregos. Nós estamos batendo o recorde histórico de geração de empregos. Se nós tivermos um governo em São Paulo que trabalhe junto com o governo federal e não contra, que trabalhe em parceria, por exemplo na habitação popular, por exemplo recuperando o salário do funcionalismo, que em São Paulo é uma indecência. A situação que nós chegamos com os policiais, com os professores, com os servidores públicos. Nós podemos alterar essa situação, não só tendo empregos mas pagando direito as pessoas para que prestem bons serviços públicos. Agora o mais importante para o emprego é a gente investir em educação. Não dá pra continuar com a política educacional de aprovação automática. Que esses jovens ficam 16 anos na escola pública e depois não têm oportunidade no mercado de trabalho. Dezesseis anos que eles poderiam ter no ensino médio um ensino técnico profissionalizante. Sair preparado para a vida, com condições de participar, de ter uma boa profissão. E agora, o candidato Alckmin disse que vai fazer a via rápida, quer dizer, em 16 anos eles não fizeram uma escola de qualidade para maioria dos cinco milhões de alunos que estão na escola pública de São Paulo, e insistem nessa aprovação automática em que o aluno passa sem saber. Nós vamos mudar a educação e fazer um ensino técnico profissionalizante. Chico Pinheiro: Candidato Paulo Skaf tem 40 segundos para a réplica. Paulo Skaf: Nos últimos dez anos o Brasil cresceu 84% na geração de emprego e São Paulo 54. Essa diferença dá dois milhões e 600 mil empregos, que é o desemprego que tem em São Paulo. Nós temos um desemprego entre 2,5 milhões e três milhões. Mas, Mercadante, eu não entendo, por exemplo, as refinarias da Petrobrás, que foram para outros estados, nós poderíamos ter aumentado a refinaria de São José dos Campos, de Paulínia, com pouco investimento e alimentaria matérias primas para muitas cadeias produtivas que gerariam um milhão de novos empregos de qualidade, com salários médios de R$ 5 mil. Então, você como senador não lutou para que essas refinarias ficassem em São Paulo, nem o governador Alckmin, ninguém lutou pelos interesses de São Paulo nesta questão. Chico Pinheiro: Candidato Mercadante tem 40 segundos para a sua tréplica. Aloizio Mercadante: Skaf, a refinaria do Vale do Paraíba, a Revap, teve investimentos de R$ 6,7 bilhões de reais. Foram criados 15 mil empregos diretos. E eu participei desses investimentos junto ao governo federal. Trouxe pra São Paulo a unidade de gestão do pré-sal. São sete mil empregos que vão coordenar todo o pré-sal no Brasil, que estão localizados na Bacia de Santos. Fizemos ali também um centro de estudos de ciências do mar e pré-sal. O que falta em São Paulo não é a participação do governo federal, é um governo do estado que olhe para essa economia do gás e petróleo e traga, por exemplo, um estaleiro que nunca foi criado por falta de iniciativa do governo do PSDB. Chico Pinheiro: Bom, agora o candidato Aloizio Mercadante tem 30 segundos para fazer sua pergunta pelas normas do debate, acertada com os representantes dos senhores candidatos, deve formular essa pergunta obrigatoriamente ao deputado Fábio Feldman.

    Aloizio Mercadante: Não...

    Chico Pinheiro: Ao candidato Fabio Feldmann.

    Aloizio Mercadante: O Russomanno não foi perguntado, nem o Paulo Bufalo. Chico Pinheiro: É verdade. O senhor tem razão. O senhor pode perguntar ao Russomanno ou ao Fábio Feldman, porque o candidato Bufalo deve ser o último a ser inquirido. Aloizio Mercadante: Qualquer questão? Chico Pinheiro: Não. Nós vamos sortear agora. O tema é desenvolvimento econômico. O senhor escolha então entre Fábio Feldmann e Celso Russomanno. Aloizio Mercadante: Celso Russomanno. Durante esses 16 anos do PSDB, com o abuso dos pedágios no interior, a privatização que Geraldo Alckmin coordenou do Banespa e depois a venda da Nossa Caixa, o aumento dos impostos na crise que eles fizeram com a submissão tributária, falta de incentivo para manter os investimentos em São Paulo, o que levou a perda de muitas empresas. O que é que você vai fazer para mudar essa política econômica e São Paulo verdadeiramente liderar o desenvolvimento do Brasil? Chico Pinheiro: Candidato Celso Russomanno tem um minuto e meio para a resposta. Celso Russomanno: Quero em primeiro lugar cumprimentar você Chico, a todos que estão nos assistindo, os candidatos aqui, muito boa noite. Olha, São Paulo há 15 anos atrás era 50% do Produto Interno Bruto, ou seja, 50% da economia nacional. Hoje é 30%. Isso porque as empresas, Mercadante, saíram daqui fugidas por causa do ICMS. O ICMS de São Paulo é um dos mais caros, na verdade é o mais caro do país, não é um dos mais caros. Nós temos um problema sério aqui com a fuga das empresas por dois motivos: pelo ICMS e por causa dos pedágios. Não dá pra escoar a produção com o pedágio mais caro do país, um dos mais caros do mundo. Diga-se de passagem, a cada 40 dias durante o governo que esta aí se construiu uma praça de pedágio, ou seja, de 40 em 40 dias uma praça nova. O que nós vamos fazer para resolver? Baixar o ICMS, trazer de volta as empresas para o estado de São Paulo, porque se o Mato Grosso, o Paraná, Minas Gerais, o Rio de Janeiro, fazem divisa com São Paulo cresceram baixando imposto, São Paulo vai voltar a crescer, vai voltar a ser 50% do Produto Interno Bruto, e assim, baixando o pedágio e baixando os impostos que nós vamos fazer São Paulo crescer de novo. Chico Pinheiro: Candidato Aloizio Mercadante tem 40 segundos para a sua réplica. Aloizio Mercadante: Russomanno, nós, ao longo desses 16 anos de PSDB assistimos a uma política de um novo pedágio a cada 40 dias. 443 municípios só (...) têm 5% do PIB do estado. Nós temos que reduzir o pedágio, voltar a investir em ferrovias que eles sucatearam e privatizaram. Fazer um banco de financiamento para ajudar o investimento no interior, que é o BNDES paulista, que no meu governo eu vou fazer, recuperar o financiamento público, e dar incentivo fiscal para as empresas investirem especialmente nas áreas mais abandonadas do nosso interior. Chico Pinheiro: Candidato Celso Russomanno, 40 segundos para a sua tréplica. Celso Russomanno: Olha, nós temos de fato o pedágio mais caro do Brasil. E como nós poderemos resolver esse problema? Revendo os contratos. A lei 8.666 ela autoriza a revisão do contrato a qualquer momento. Então nós vamos rever o contrato e baixar a taxa de administração que chega a 22%. Imagina você pegando o seu dinheiro e colocando na poupança você ganha 1%, nem chega a 1% ao mês. Eles conseguem pagar 22% para administrar as estradas. Então vamos tirar o imposto, baixar a taxa de administração, e aí nós vamos, sem dúvida nenhuma, melhorar a qualidade de vida das pessoas com estradas boas e pedágios mais baratos. Chico Pinheiro: Vamos agora sortear o tema da próxima pergunta. O tema é segurança. E o candidato Celso Russomanno deve fazer, agora, sim ao candidato Fábio Feldman. Celso Russomanno: Fábio. A questão da segurança é uma questão gravíssima. Diga-se de passagem, eu fiz um levantamento e na Guerra do Iraque, ao longo de oito anos, morreram 4.741 soldados. Aqui em São Paulo, no ano de 2008, que é o último dado que nós temos registrado no site da CEAD, morreram 5.866 pessoas. Em um ano apenas morreu o que morreu em oito anos no Iraque. Quero saber o que você vai fazer para resolver esse problema? Chico Pinheiro: Candidato Fábio Feldmann, quarenta segundos... É, minuto e meio para a sua resposta. Fábio Feldmann: Boa noite. Queria agradecer a oportunidade de estar aqui neste debate, que é o último debate e que dá oportunidade ao eleitor de saber o que pensam os candidatos, o que pensam os partidos. Bom, Russomanno, eu quero dizer que eu acho que segurança pública é fundamental e que nós temos na verdade que melhorar a segurança pública, para diminuir a percepção que é real da sociedade dos problemas da segurança pública. Mas no meu modo de entender o que nós temos que fazer é combater o crime organizado, tráfico de drogas, tráfico de armas, com inteligência, e entender um pouco a economia da criminalidade. Quem são os empreendedores do mal? Como é que funciona a cadeia produtiva do mal? Se alguém rouba celular, se alguém furta um automóvel, esse automóvel é desmanchado ou esse celular é receptado por alguém. Portanto, nós temos que entender como funciona a economia do mal. (...) Sem isso eu acho que nós vamos perder essa guerra contra a violência, que ela se manifesta, que mantém índices multo altos. Portanto, a nossa proposta é tolerância zero com o crime organizado e entender a economia do mal, entender o empreendedorismo do mal e para isso tornar São Paulo mais seguro para todos os seus cidadãos. Chico Pinheiro: Candidato Celso Russomanno tem 40 segundos para a sua réplica. Celso Russomanno: Fábio, eu vou pagar bem a polícia, vou fazer valer o que eles querem, que é a PEC 300, salários bons. As pessoas vão podem fazer hora extra dentro da polícia em vez de ficar morrendo, foram 200 policiais que morreram no ano passado fazendo bico nas ruas. Agora, eu quero saber de você: nós temos segurança pública com esse nível de homicídios, de 5.866 por ano, que é o único dado que nós temos? Se nós temos segurança pública considerando a Guerra do Iraque que em oito matou 4.741 s...

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