Vida moderna aumenta a adoção de gatos como animais domésticos
Uma pesquisa mapeou o crescimento da população global de gatos, revelando que os bichanos têm se tornado os preferidos nas casas do mundo todo por sua docilidade e independência.
Os gatos fazem parte do convívio doméstico há 4.000 anos. Se compararmos o número de cachorros existentes no Brasil nos dias de hoje, ele chega a ser 80% maior, em relação aos gatos. Número que muda consideravelmente quando se tratam de países desenvolvidos como a Alemanha, França e os Estados Unidos.
Estes números são facilmente explicados devido ao comportamento do homem moderno e a associação ao comportamento dos felinos. Nos países desenvolvidos, encontramos a diminuição de tamanho das famílias e o grande número de atividades na cidade. Desta maneira, os animais sentem falta de maior atenção no cotidiano dessas pessoas. Antes, as casas eram mais espaçosas, com quintal para os animais durante todo o dia, mas, hoje em dia, a cidade valoriza muito as casas pequenas e os apartamentos para casais sem filhos e/ou animais.
“São vários os motivos que fazem com que os gatos sejam escolhidos como animais domésticos. Eles são independentes e, se tiverem água, comida e a caixinha de areia limpa, podem passar um tempo sozinhos”, afirma a médica veterinária Juliana Silva.
Juliana lembra também que os gatos são “limpinhos”, pois fazem diariamente sua higiene completa usando apenas a própria língua, sem precisar de banhos frequentes. Em média vivem de 15 a 20 anos, embora existam alguns animais que alcançam uma maior longevidade. O comportamento dos bichinhos também é bem variado. “Antes de mais nada, é preciso haver um relacionamento de cumplicidade entre o tutor e seu bichano. Isso aumenta as chances de se identificar qualquer comportamento diferente”, destaca a veterinária.
Quanto aos cuidados, são primordiais para que os bichinhos possam ter uma vida mais saudável. “Água sempre à vontade e em vários locais da casa. É preciso ter um local apropriado para sanitário. As vacinas e o vermífugo devem estar em dia, assim como o controle de ectoparasitas, sempre com o acompanhamento do veterinário”, revela Juliana.
Castração
No Brasil as raças mais comuns são a Siamês, Angora, Persa e, claro, os SRD. De acordo com Juliana, “com a castração, a qualidade de vida dos animais domésticos melhora muito”. Nas fêmeas previne o cio, o cancro do ovário ou do útero, o risco de câncer, doenças e diminui as chances de atropelamento por fuga.
Nos machos gera mais tranquilidade, diminui a agressividade dirigida a outros machos, a ansiedade de montar em outros animais e pessoas. Evita também algumas doenças (em especial, as transmitidas pelo ato sexual), assim como diminuem o risco de atropelamento por fuga e de ferimentos por brigas.
Com informações de Planetasercomtel e Plox
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