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Zilá é autora do projeto de lei que aprova fim da prática de abastecimento veicular além da trava
Publicado por Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
há 8 anos
Com o intuito de alertar e prevenir doenças aos frentistas, quem trabalha nos postos de gasolinas gaúchos e também clientes, além de preservar o meio ambiente, a deputada Zilá Breitenbach (PSDB) apresentou em novembro de 2015 um projeto de lei que que veda a continuidade de abastecimento de combustível após o acionamento da trava de segurança da respectiva bomba. Conforme a deputada, estudo feito em parceria pelo Departamento de Química do Centro Técnico Científico (CTC) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e o Laboratório de Toxicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Latox-UFRGS) constatou alterações no sistema imunológico das pessoas, causadas pelo benzeno presente em produtos como gasolina. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, do nome em inglês) classifica o benzeno como cancerígeno do Grupo 1 – nível mais alto. Em sua justificativa no PL 412/2015 a parlamentar explica que a gasolina automotiva contém elementos químicos altamente tóxicos, além do benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno, cuja vaporização é altamente poluente para o meio ambiente e sobretudo para a saúde de quem trabalha nos postos de combustível no comando do abastecimento, ou quem fica exposto ao mesmo. O levantamento mostra ainda que o vapor do benzeno pode ocasionar em longo prazo danos ao sistema nervoso central, ao fígado, sistema sanguíneo, câncer, defeitos genéticos, prejuízos à fertilidade e até a morte. De acordo com Zilá, o projeto não somente analisa a questão da saúde dos trabalhadores que em sua visão é de suma importância, mas também objetiva diminuir a poluição ao meio ambiente, além de garantir que os veículos não tenham prejuízos com a danificação do dispositivo que controla as emissões de vapores tóxicos ao meio ambiente.
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