concurso cancelado em um país à deriva

A aplicação do método FARE na atual situação brasileira revela-se necessária e urgente. No caso do cancelamento na ultima hora do concurso de um estado agrícola, atrasado e com uma elite ignorante interiorana que domina por décadas uma população sem perspectivas a situação fica de mais cristalina crueldade. Sempre se soube que o poder é indiviso, mas o que se vê atualmente no país é uma ditadura legalizada, capitaneada por milhares de municípios onde a maioria não se sustentar mesmo assim mantem toda uma estrutura idêntica aos municípios maiores, com secretarias de todo o tipo , e isso somente uma faceta de uma “desorganização organizada” que somente está a sugar o povo brasileiro desde sempre. A resultante de utilização da FARE* é tão vasta, que esse tratamento de informações acaba se mostrando exaustivo em seus resultados, mas vamos a alguns deles:

1- O cancelamento demonstra total aleatoriedade das autoridades no dito combate á Pandemia.

2- Sem novidade: TUDO que o Estado brasileiro combate é um fracasso total, desde drogas até corrupção e nepotismo, em fenômeno que não irá acabar sem uma revolta popular violenta.

3- Todo o Estado brasileiro é uma maquina amorfa, gigantesca, que tomou vida própria, montado somente para o beneficio de medíocres elites dominantes, e sem nenhum interesse no progresso social e no bem estar da população.

4- Esse mesmo Estado cresceu de tal forma que é um enorme câncer sugando todas as riquezas nacionais, e deixando para o povo muito pouco em renda e serviços, a partir dos Municípios até empresas estatais, a maioria deles já com “braço armado”.

5- Isso gerou um (o maior e pior) exemplo mundial do velho adágio de “muitos caciques mandando para poucos índios obedecer”, deixando todo um país à deriva.

6- Essa deriva é um caldo nutritivo ideal para o florescimento exponencial do crime organizado, cada vez mais presente até mesmo em cidades com alguns milhares de habitantes (aquelas que não se sustentam)

7- Isso leva à uma “mexicanização” do Brasil , onde já não se pode viajar pelo país com segurança e não adentrar zonas urbanas e rurais sem a certeza de que será assassinado.

9- Para fingir que esta interessado em suprir a falta de segurança, o Estado lança concurso público, oferecendo salários muito superiores à realidade brasileira, mesmo que não tenha recursos para isso, somente “legalizando” em Orçamento o dispêndio, que infelizmente sairá da conta da população e seus serviços inoperantes.

10- Os salários e a estabilidade atraem “concurseiros” de todo o país, que são pessoas cronicamente desempregadas e desajustadas que perseguem tão somente adentrar à triste realidade brasileira de que a classe média é totalmente vinculada aos poderes constituídos.(é claro que muitos são realmente imbuídos de vocação para serem escrivães de policia e Delegados)

11- O concurso privilegiará portanto o candidato “decoreba”, que tem tempo e dinheiro para estudar o dia inteiro, mas que não tem uma cultura, maturidade e entendimento da realidade brasileira para que possa desenvolver um trabalho ou uma carreira de qualidade (evidente que existem exceções, mas infelizmente são muito poucas)

12- Em relação aos poderes, percebemos que são nove principais (Legislativo, Executivo e Judiciário) e centenas de outros acessórios, existindo em todos os aspectos da vida do país, desde nível municipal até Federal, em uma elite totalmente duvidosa, inculta e sem nenhuma motivação em relação à população.

13- Isso resulta em um total fracasso de qualquer mobilização quanto a emergências nacionais, desde sanitárias até climáticas, quando os responsáveis são mal e porcamente processados em feitos logo esquecidos e arquivados.

14- A mídia, que seria facialmente um quarto poder, alegremente vendeu-se ao capital patrocinador, o que leva a campanhas a la Goebbels, como a indecente AGRO patrocinada por mais de ano pelo mais importante canal de televisão.

15- Essa campanha tenta fazer valer que uma atividade concentradora de renda, que dá muito poucos empregos, não desenvolve em nada as regiões em que se situa, que destrói os recursos naturais de forma violenta e expulsa o homem do campo é responsável pela salvação nacional, porque ainda traz (usando uma expressão antiga, já que a Lei de Segurança Nacional, também muito antiga, está vigente)“divisas para o Brasil”.

16- Essa mesma mídia acaba criando uma catar-se social, como se pode observar pela cobertura “vídeo game” d pandemia CORONAVIRUS de 2020, onde gráficos e números são mostrados de forma sofisticada, mas o excesso de informações frias e as concultas aos especialistas pós graduados (que não entendem da realidade do povo) geraram aém de muita desinformação, o atual quadro de total naufrágio.

17- A cobertura de imprensa pode analisar (o que não faz) eventos e situações, sendo fácil prever que teremos um efeito dominó de colapso nas cidades brasileiras, onde facilmente chegaremos a um milhão de mortos até o fim de 2021, se vírus não “cansar” de matar e desaparecer, como ocorreu com a gripe espanhola.

18- O excesso de divisão de poderes leva a situações hoje em que o SERASA, odiosa instituição bancária criada na década de 90, que não por falta de aviso condiciona a vida de milhões e milhões de brasileiros, sendo que a maioria não consegue ao menos emprego se constar em seus imensos cadastros, sendo mais importante que a maioria dos Ministérios federais juntos mas que não sofre nenhum tipo de controle ou restrição (somente alguma coisa acerca de confidencialidade, nada mais)

A lista, quando se analisa um fenômeno sob a visão da FARE , se torna infinita, dando um quadro geral e futuro da situação de qualquer país ou realidade, sendo exemplo mais correto do TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES do que o simples lançamento de informações , que se revela desastroso como a cobertura da mídia em relação à Pandemia.

Por isso, quando do cancelamento do concurso para a policia civil, que prejudicou centena de milhares de candidatos, muitos dos quais gastaram as ultimas economias de suas famílias para poderem viajar “para o sur” para prestarem concurso, pôde ser cortado na undécima hora (cacique avulso) , sem nenhuma consideração pela população , quando deveria estar ciente desde o inicio de 2020 que a probabilidade de se efetuar um concurso presencial seria muito alta nos próximos anos.

Por isso, é hora de repensar, e tal é uma das poucas possibilidades positivas tiradas do evento, se vale a pena, por causa de um salário irreal e uma estabilidade lambe-botas, vender suas principais horas de vida a um Estado pobre (o povo é pobre, a máquina do Estado é riquíssima), injusto, corrupto e que não se adequa mais à uma realidade mundial séria ,sendo questão e tempo um colapso total onde não se encontrará solução pacifica e sim uma intervenção internacional.

*FARE- FENOMENOLOGIA ANALITICA REDUCIONISTA EXAURIENTE (2001-F.F.,Ferreira)