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17 de Junho de 2024
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    Jurisprudência atualizada: STJ proíbe cobrança de dívidas após prescrição

    há 7 meses

    Uma decisão recente do STJ trouxe claridade significativa sobre o tema da prescrição de dívidas e suas implicações tanto na cobrança judicial quanto na extrajudicial. Este julgamento, alinhado com o entendimento previamente estabelecido por outra turma do mesmo tribunal, representa um passo importante na uniformização da jurisprudência brasileira a respeito deste tema complexo e frequentemente debatido.

    O caso em análise envolveu a tentativa de uma empresa financeira de reverter uma decisão do Tribunal de Justiça de um estado brasileiro, que havia impedido a cobrança extrajudicial de uma dívida prescrita. A empresa argumentou a existência de divergências jurisprudenciais sobre a questão e também solicitou a revisão dos honorários advocatícios para que fossem estipulados com base na equidade.

    Contudo, o magistrado do STJ responsável pelo caso não acolheu os argumentos da empresa. Em sua decisão, ele reforçou que a prescrição de uma dívida impede qualquer forma de cobrança, seja judicial ou extrajudicial. Esta decisão destaca a importância da prescrição como mecanismo de segurança jurídica e sua influência direta na execução de dívidas.

    Além disso, no que diz respeito aos honorários advocatícios, o magistrado optou por não aplicar a fixação por equidade, considerando o valor elevado da causa. Este aspecto da decisão sublinha a importância de manter a coerência e a justiça nas custas processuais, em linha com as práticas estabelecidas.

    Este julgamento, portanto, não apenas esclarece a jurisprudência sobre a prescrição de dívidas no Brasil, mas também enfatiza a necessidade de consistência e uniformidade nas decisões judiciais. A referência à jurisprudência consolidada do STJ demonstra o esforço do tribunal em manter a uniformidade e a previsibilidade em suas decisões.

    Em resumo, a decisão do STJ sobre a impossibilidade de cobrança de dívidas prescritas representa um marco significativo na jurisprudência brasileira, estabelecendo diretrizes claras para a abordagem de tais casos e reafirmando o compromisso com a coerência e uniformidade nas decisões judiciais.

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