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3 de Maio de 2024

Acusado de executar empresário da aviação vai a júri popular nesta terça-feira

O julgamento de Cirilo Barros Ferreira, acusado de ser o executor dos disparos que matou o empresário do ramo de aviação Francisco Mesquita, mais conhecido como Chico da Meta, em maio do ano passado, será amanhã, 28, a partir das 8h, no Fórum Advogado Sobral Pinto.

Cirilo e Vibaldo Nogueira Barros, também empresário do ramo da aviação, mais conhecido como Vivi, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado de Roraima pela prática de homicídio duplamente qualificado.

Segundo as investigações, Vivi foi o mandante da execução. Ele não será julgado no mesmo dia que Cirilo porque aguarda decisão quanto ao recurso que impetrou na Justiça alegando não ter participação no crime. Enquanto isso, ele permanece preso no Quartel do Comando da Polícia Militar.

Madson Wellington Batista Carvalho, o promotor de justiça que sustentará a acusação do réu, explica que apesar de Cirilo Barros estar foragido desde o dia 5 de abril, o julgamento será realizado sem problemas. Um edital de intimação foi expedido e caso ele não compareça, o julgamento ocorrerá à revelia para que a ausência dele no júri não impeça o andamento do processo, afirma.

Chico da Meta foi executado com vários tiros de arma de fogo de uso restrito quando chegava ao seu carro estacionado próximo a uma pizzaria onde havia acabado de jantar. Os dois acusados foram presos minutos depois do crime, na casa de Vivi, no bairro São Francisco. Tanto Vivi quanto Cirilo negaram as acusações, mas as provas e os depoimentos de testemunhas colhidos contrariaram as alegações dos acusados e eles foram autuados em flagrante.

Conforme as investigações, o assassinato ocorreu por motivo de vingança. A empresa de Vivi havia sido, supostamente prejudicada, pois a firma da filha de Chico da Meta ingressou com um mandado de segurança para anular um processo licitatório do qual participavam.

As provas são veementes e recomendam a condenação do réu. O Ministério Público propõe o cumprimento das leis e busca Justiça, conclui o promotor. Se condenado, Cirilo Barros pode ser punido com pena de reclusão que pode variar de 12 a 30 anos.

Assessoria de Comunicação Social

Ministério Público do Estado de Roraima

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