Boa Vista tem 4 crianças aptas à adoção
Graciete Mayor: Para a adoção, é preciso fazer curso preparatório
Boa Vista tem quatro instituições de acolhimento, os chamados abrigos, que mantêm 101 crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos. Quatro deles estão aptos para adoção, sendo dois meninos e duas meninas, ambos de quatro anos.
Entre as instituições de acolhimento está o abrigo Pedra Pintada, no bairro Centenário, com 32 crianças até 12 anos. Esta entidade é municipal. Os outros três são estaduais, que são: o Pastor Josué, no bairro Mecejana, com 27 crianças até 12 anos provenientes do interior; um abrigo feminino, com 12 adolescentes; e outro masculino com 30 adolescentes, ambos no bairro São Vicente, para menores de 12 a 18 anos incompletos.
Segundo a juíza da Infância e Juventude, Graciete Sotto Mayor, em Roraima há atualmente 23 casais habilitados para adotar crianças ou adolescentes. Deste total, 18 já estão convivendo com elas. Isso não significa que eles não precisaram fazer o curso preparatório previsto na nova lei, explicou a juíza.
Graciete explicou que, conforme o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar comunitária das crianças e adolescentes.
A juíza ressaltou ainda que a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de dois anos, salvo comprovada necessidade que atenda o seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. Neste caso, 120 dias é o prazo máximo para conclusão do procedimento.
A magistrada relacionou ainda quais as principais causas que levam uma criança ou adolescente a procurar um abrigo: carência financeira, representando 24,1%; abandono pelos pais, com 18,8%; dependência química dos pais ou responsáveis, num total de 11,3%; vivência de rua com 7 %; e órfãos, representado 5,2%, dos casos.
Fonte: Jornal Folha de Boa Vista
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