Boate Kiss: Ouvidas testemunhas em processo envolvendo pais das vítimas e suposta calúnia contra Promotor
Foi realizada, na tarde desta segunda-feira (16/5), mais uma audiência do processo pelo qual o pai de uma das vítimas do incêndio ocorrido na Boate Kiss, em janeiro de 2013, tenta provar que não caluniou o Promotor de Justiça Ricardo Lozza. O membro do Ministério Público move uma ação contra Flávio José da Silva, na qual o acusa de ter ofendido a sua honra ao colar cartazes nas ruas de Santa Maria, com sua foto, o apontando como um dos culpados da tragédia. Silva, por sua vez, suscitou Exceção de Verdade, onde pretende comprovar que as suas afirmações são verdadeiras.
A precatória aconteceu no miniauditório do prédio II do Foro Central, em Porto Alegre. e foi conduzida pelo Juiz de Direito Amadeo Henrique Ramella Buttelli, Diretor do Foro Central. Estiveram presentes Flávio José da Silva e seu Advogado, Pedro Gonçalves Barcellos Junior. Já o Promotor Ricardo Lozza não compareceu, sendo representado pelo Advogado Jose Antonio Paganella Boschi. Na ocasião, foram ouvidas duas testemunhas arroladas por Lozza, os Procuradores de Justiça Roberto Bandeira Pereira e Gilmar Maronese, seus colegas de MP. O Promotor de Justiça Alexandre Salim também participou da oitiva.
As testemunhas foram questionadas sobre a conduta funcional de Lozza e sua possível responsabilidade na tragédia da Boate Kiss. Já o foco do Advogado do autor do processo foi apontar, na época dos fatos, os documentos trocados entre Ministério Público, Prefeitura Municipal e administradores da Kiss.
Ao final da audiência, o Juiz Amadeo Buttelli, visando o bom andamento dos trâmites processuais do caso, remeteu o processo para distribuição para a oitiva das testemunhas faltantes pelo juízo competente.
Proc. 001/216.0017255-3
FONTE: TJ-RS
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