Câmara Civil Isolada promoveu despedida da desembargadora Maria do Carmo

Após ser homenageada pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), no último dia 27 de junho, em razão da sua aposentadoria, a desembargadora Maria do Carmo Araújo e Silva, recebeu nova homenageada dos seus colegas integrantes da 4ª Câmara Cível Isolada e por seus assessores, na manhã desta segunda-feira, 16.

A homenagem, que foi conduzida pelo presidente da Câmara, desembargador Ricardo Nunes, ainda contou com a participação dos desembargadores Eliana Abufaiad (vice-presidente do TJPA), Nazaré Saavedra, além de contar com a presença do procurador de justiça, Manoel Santino.

Em sua manifestação, o desembargador Ricardo Nunes falou sobre as qualidades da magistrada, destacando seu companheirismo. A senhora é uma pessoa simples, que gosto e admiro muito, que sempre deu força para a 4ª Câmara Cível Isolada. Aqui a senhora sempre encontrará amigos.

Por usa vez, a desembargadora Nazaré Saavedra lembrou que, por muitas vezes divergiu do entendimento da colega em relação aos julgamentos, mas que nunca deixaram de ser amigas. Desejo tudo de bom para senhora nessa nova fase que começa na sua vida. Agora a senhora terá a oportunidade de se dedicar mais à sua família, afirmou.

Já a desembargadora Eliana Abufaiad falou sobre a história em comum que compartilha com a colega, revelando que nasceram em Soure, que seus pais eram amigos e que entraram no mesmo ano na Magistratura. A magistrada desejou felicidade a homenageada. Espero que a senhora continue sendo essa pessoa afável e cordial, desejou.

O procurador de justiça, Manoel Santino, afirmou que passou a admirar a desembargadora no contato semanal que com a mesma. Passei a admirá-la pelo seu espírito de humildade. Ele ressaltou que por muitas vezes presenciou a magistrada mudar seu voto para acompanhar o entendimento da maioria dos colegas, o que para ele é uma grande demonstração de sabedoria saber retroceder.

Em nome dos funcionários, o coordenador do gabinete da desembargadora, João Vicente Neto, destacou que trabalhar com a magistrada foi um período de aprendizagem, de grandes ensinamentos de Direito. A sua aposentadoria para nós também é um março, só temos a agradecer.

Em agradecimento emocionado, a desembargadora que agradecia a convivência com os colegas e que os mesmos faziam parte da história dela. Aprendi muito nesta convivência. Não guardo nenhum ressentimento. Tenho uma amizade muito grande por todos vocês.

A magistrada falou ainda sobre a falta que a rotina de trabalho no Tribunal irá lhe fazer, mas que pretende superá-la com outras atividades. Só levo daqui saudade, mas que faz parte de mim e da minha história, finalizou.

Trajetória - A desembargadora Maria do Carmo Araújo e Silva começou a carreira no Judiciário começou em 1970, quando foi nomeada pretora do município de Salvaterra. Em 1980, após aprovação em concurso público, foi empossada no cargo de juíza de 1ª Entrância da Comarca de Gurupá.

A magistrada chegou a Comarca da Capital, em 1993, quando se tornou titular da 1ª Vara Distrital de Icoaraci, ascendendo ao desembargo no ano 2006. (Texto: Vanessa Vieira)