Câmara rejeita PEC do voto impresso.
Proposta já havia sido rejeitada em comissão especial; texto precisava de 308 votos no plenário, mas só alcançou 229.
Foto: Painel com resultado da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19.
Por um placar de 229 a 218 votos, o plenário da Câmara rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso. Para ser aprovada e prosseguisse para o Senado, o texto precisava de pelo menos 308 votos na Câmara.
O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de "cédulas físicas" conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.
Como é sabido o voto secreto é a garantia de que apenas o votante saberá qual foi a candidatura que escolheu naquele processo eleitoral, como é definido no artigo 14 da Constituição.
Tratando-se uma forma de evitar pressão sobre os eleitores, e também evitar a coação, garantindo que o voto expresse realmente a vontade do eleitor.
Em menos de uma semana após a comissão especial ter derrubado a proposta, o plenário seguiu a mesma linha. O texto será arquivado e o formato atual de votação e apuração deve ser mantido nas eleições de 2022.
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