Canoístas percorrem Igarapé em nome da preservação ambiental
Integrantes da ASCAE fizeram ‘descida ecológica’ do Igarapé Açu, mais conhecido como Igarapé do São Braz.
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Igarapé Açu, mais conhecido como Igarapé do São Braz, por passar na comunidade de mesmo nome, localizada no Eixo Forte (Foto: Weldon Luciano - GloboEsporte. Com)
Esporte e preservação ambiental. Este sempre foi o lema da Associação Santarena de Canoagem e Ecologia (ASCAE), que foi posto em prática em mais uma de suas ações. Neste domingo (20), os integrantes do projeto fizeram a ‘descida ecológica’ do Igarapé Açu, mais conhecido como Igarapé do São Braz, porque seu leito corta a comunidade de mesmo nome. Como cada canoísta é um ecologista em potencial, os atletas aproveitaram o domingo de Páscoa para trazer vida nova ao manancial.
A aventura ecológica deveria sair da Comunidade de Santa Maria, na região do Eixo Forte, mas por questões de segurança, a coordenação decidiu transferir a concentração dos canoístas para a ponte da Rodovia Fernando Guilhon, que liga a cidade ao Aeroporto Internacional Wilson Fonseca. Num percurso que teve 10 km de extensão feitos em uma hora e meia, o grupo passou por outros locais turísticos como Lago do Juá, praia do Maracanã e o Lago do Mapiri.
O objetivo da iniciativa foi conscientizar a população santarena e comunidades próximas às margens do rio Tapajós sobre os efeitos da poluição nos mananciais da região. A ocupação desordenada tem sido uma forte ameaça para o meio ambiente, que tem muito a oferecer, desde que seja preservado.
- Durante a atividade a gente percebe que há um assoreamento considerável do leito do igarapé, provocado por pessoas que promovem o desmatamento da mata ciliar. O igarapé apresenta também muitos pontos que podem ser convertidos em pontos de visitação turística, o que já acontece em algumas comunidades na área do Eixo Forte. Alavancar o turismo no local pode ajudar na conscientização da preservação- ressalta Jackson Miranda, coordenador da ASCAE.
Num percurso que teve 10 km de extensão feitos em uma hora e meia, o grupo passou por outros locais turísticos como Lago do Juá, praia do Maracanã e o Lago do Mapiri.(Foto: Weldon Luciano - GloboEsporte. Com)
Os atletas também tiveram a oportunidade de por em prática uma das modalidades da canoagem, a Slalon, que consiste em um trajeto feito com obstáculos seguindo a sequência numérica e o sentido indicado nelas, contra ou a favor da correnteza. Claro que houve uma adaptação. As balizas não são artificiais e muitas vezes estão submersos. As árvores vão caindo ao longo do leito e seus troncos acabam deixando a prática mais radical. Há três anos que não acontecem competições de Slalon, projeto que a entidade quer resgatar ainda em 2014.
- Essa iniciativa resgata uma das atividades dos pioneiros da ASCAE que percorriam os igarapés de caiaque. Diferente da canoagem em velocidade e da maratona, o que encontramos aqui são obstáculos. São árvores, principalmente açaizeiros, que dificultam a passagem, sendo o momento em que o canoísta deve mostrar toda sua habilidade- conclui Hericles Miranda, atleta.
Os atletas também tiveram a oportunidade de por em prática uma das modalidades da canoagem, a Slalon, que consiste em um trajeto feito com obstáculos (Foto: Weldon Luciano - GloboEsporte. Com)
Fonte: Weldon Luciano - http://globoesporte.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2014/04/canoistas-percorrem-igarape-em-nome...
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