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5 de Maio de 2024
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    Caso de negligência com animal conta com atuação da Defensoria

    Quem tem um animal de estimação sabe que, muitas vezes, o sentimento é de que o bicho é membro da família. Imagina ver uma cadela machucada ficar durante um mês, trancada na clínica que havia sido paga para realizar um procedimento cirúrgico. De partir o coração.

    Isto aconteceu com um assistido da Defensoria Pública do Distrito Federal. João Gomes precisou levar sua cadela em uma clínica veterinária no Recanto das Emas após constatar que a cachorrinha estava com uma pata quebrada. Para o tratamento, ele desembolsou cerca de 1.600 reais para realizar a cirurgia e arcar com os custos dos medicamentos. Mas, segundo relatos do serígrafo, além do procedimento não ter sido realizado, a família não podia fazer visitas ao animal. “[O médico] dizia que tinha feito a cirurgia, mas não fez. Ela ficou em tratamento dentro de uma gaiola e só”, lembra João.

    Com resistência por parte da clinica, os donos da cadela a retiraram e a levaram para casa muito debilitada. “Eu a levei para outra clínica, mas já não dava para fazer quase nada. Ela ficou com a perna torta”, conta. Hoje, apesar de ter sequelas, a cachorrinha passa bem.

    Indignado, Gomes decidiu processar o veterinário da clínica e recorreu aos serviços prestados pelo Núcleo de Assistência Jurídica de Samambaia. “Ganhei a ação, mas ainda não fui ressarcido. A Justiça foi atrás para investigar e não conseguiram achar nada no nome dele. A gente sabe que a clínica é do veterinário, mas ele coloca no nome de outras pessoas, por isto, ainda não recebi meu dinheiro de volta”, lamenta.

    O coordenador do Núcleo de Samambaia, Laércio da Silva, ressalta a importância de levar os animais em clínicas que tenham a documentação em dia – alvará de funcionamento – e que forneça o contrato com todas as especificações da empresa. “Tem gente que chega aqui sem nenhum dado da pet shop e clínica. É necessário o documento que comprove que o animal ficou na clínica com os dados da empresa, todos os recibos de pagamento e fotos do animal quando ele deu entrada no estabelecimento para ver o estado dele”, explica o defensor público.

    Laércio da Silva faz ainda um alerta aos donos de animais para casos de hotéis veterinários onde o bicho vai ficar vários dias sem a supervisão do dono. “Antes mesmo de colocar o animal na clínica ou no hotel é necessário se cercar destes cuidados e documentar tudo”.

    O Núcleo de Samambaia auxilia o cidadão nas áreas de Família, Criminal, Cível e Juizado da Infância e Juventude. Os atendimentos são feitos no Centro Urbano Quadra 302 – Fórum. Para mais informações, entre em contato no (61) 2196-4570 ou 2196-4571.

    Dávini Ribeiro

    da Assessoria de Comunicação

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