Chefe do MP-RJ defende promotora apoiadora de Bolsonaro que deixou caso Marielle
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, defendeu a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que pediu para ser afastada das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes após a revelação de que fez campanha para o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Carmen Eliza participou de entrevista coletiva na última quarta-feira (31) sobre o caso Marielle Franco. Integrantes do Ministério Público do Rio disseram que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra mentiu sobre ter ligado, a pedido de Élcio Queiroz, suspeito da morte da vereadora Marielle, para a casa da família de Jair Bolsonaro. A versão do porteiro foi apresentada pelo "Jornal Nacional", da TV Globo.
Porém, a imparcialidade de Carmen passou a ser questionada. Imagens de seu perfil no Instagram a mostram apoiando Bolsonaro na campanha eleitoral. As publicações podem render uma punição à promotora.
De acordo com o artigo 128 da Constituição Federal, é vedado aos membros do MP exercer atividade político-partidária. Para evitar questionamentos à sua imparcialidade, ela deixou o caso Marielle.
Em carta enviada nesta segunda-feira (4/11) aos integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro, Gussem afirmou que os ataques a Carmen são “não só um desrespeito às liberdades expressas no artigo 5º da Constituição Federal, mas também — e sobretudo — um irresponsável gesto de defesa dos criminosos”.
De acordo com o PGJ, a promotora sempre atuou com seriedade e independência. Tanto que os pais...
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