Constelação Familiar vem ganhando espaço no âmbito dos Juizados.
Constelação Familiar e Direito Sistêmico
Vem ganhando espaço no âmbito dos juizados de família e sucessões a adoção de outras técnicas de solução de conflitos, como a constelação familiar, que deu origem ao Direito Sistêmico.
A Constelação familiar consiste na representação das partes e membros das respectivas famílias envolvidos no conflito por outras pessoas, chamadas constelações em grupo ou "psicodrama" (por moreno).
Trata-se de um método de abordagem que procura chegar à origem das desavenças. Uma técnica psicoterapêutica com o propósito de devolver o conflito aos seus autores para que removam algumas camadas e encontrem uma solução efetiva e permanente, restabelecendo a paz familiar.
De um modo geral, as sessões de constelação são coletivas, para as quais são convidadas a participar as partes de vários processos. A participação é voluntária. Depois da explanação sobre o propósito da dinâmica, as partes são convidadas a participar. Elas indicam entre os presentes quem vai representar os papéis de cada um de seus familiares. Os participantes começam a interagir e acabam desvendando a motivação que deu ensejo à controvérsia.
A audiência conciliatória é realizada posteriormente, chegando-se à solução da demanda em índices muito expressivos.
O Direito Sistêmico tem fundamento e origem na constelação familiar. Foi introduzido no Brasil pelo magistrado Sami Storch, ao observar as chamadas leis sistêmicas que regem as relações.
O Direito Sistêmico vê as partes em conflito como membros de um mesmo sistema, ao mesmo tempo em que vê cada uma delas vinculadas a outros sistemas dos quais simultaneamente façam parte (família, categoria profissional, etnia, religião etc) e busca encontrar a solução que, considerando todo esse contexto, traga maior equilíbrio, harmonia.
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