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17 de Maio de 2024
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    Dois novos desembargadores assumem no Tribunal de Justiça .

    há 15 anos

    Autor: Assessoria de Imprensa

    Em ato realizado no Salão do Pleno, no prédio Anexo do Palácio da Justiça, o desembargador José Antônio Vidal Coelho, deu posse, na tarde desta quarta-feira, 26, a dois novos desembargadores - Luiz Taro Oyama e Edgar Fernando Barbosa. Oyama foi promovido, pelo critério de antiguidade, na vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Tufi Maron Filho; Barbosa, por merecimento, assume a vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Ângelo Ithamar Scucato Zattar.

    Em nome do Tribunal de Justiça e da Associação dos Magistrados do Paraná, discursou o desembargador Mario Helton Jorge, mantendo a tradição de que fala o mais novo no Tribunal. Discursaram, também, o advogado João Ricardo Cunha de Almeida, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Paraná; o doutor Lineu Walter Kirchner, falando pelo Ministério Público, e, em nome dos empossados, o desembargador Luiz Taro Oyama.

    Ao saudar os novos desembargadores, o presidente Vidal Coelho se disse "igualmente feliz porque são dois magistrados que, ao longo de suas carreiras, têm sabido honrar e dignificar a Magistratura, dedicando-se totalmente à Justiça do Paraná".

    Autoridades civis e militares prestigiaram a solenidade de posse dos novos desembargadores. Entre os presentes, o secretário da Justiça e Cidadania, desembargador Jair Ramos Braga, representando o Governo do Estado; desembargadora Nair Maria Ramos Goubert, representando a Presidência do TRT, 9ª Região; doutor Marcelo Malucelli, diretor do Foro da Justiça Federal; coronel Celso José Melo, chefe do Estado-Maior da Polícia Militar; desembargador Miguel Kfouri Neto, presidente da AMAPAR-Associação dos Magistrados do Paraná; e Anette Marie Roesner, secretária do TJ.

    Quem são

    Desembargador Luiz Taro Oyama é paranaense de Guaíra, nacido em 10 de abril de 1960, filho de Masanobu Oyama e Taeko Ishida Oyama. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em 1992, assumiu como juiz substituto em 1986, após aprovado em concurso público, sendo designado para a 48ª Seção Judiciária com sede na Comarca de Laranjeiras do Sul, abrangendo as Comarcas de Guaraniaçú e Quedas do Iguaçu. Posteriormente, atuou na Comarca de Castro, abrangendo as Comarcas de Piraí do Sul e Jaguariaíva. Nomeado para exercer o cargo de juiz de Direito de entrância inicial em 1988, assumiu a Comarca de Capitão Leônidas Marques, atuando, ainda nas Comarcas de Goioerê, Cascavel, e Curitiba, onde atuava na 7ª vara Criminal.

    Desembargador Edgard Fernando Barbosa nasceu em Jaguapitã (PR), em 13 de novembro de 1953, filho de Juracy Barbosa e Benedita Motta Barbosa, e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná, em 1980. Após habilitação em concurso, foi designado para exercer o cargo de juiz substituto da 48ª Seção Judiciária, com sede na Comarca de Toledo, em abril de 1989. Como juiz de Direito, a partir de junho de 1990, atuou nas Comarcas de Cerro Azul, Guaíra, Ibaiti, Cascavel e Curitiba, onde atuava como juiz de Direito substituto de 2º Grau, desde 2002.

    Discurso do Presidente

    Abaixo, a íntegra do discurso pronunciado pelo presidente do TJ, desembargador Vidal Coelho, saudando os novos Desembargadores.

    "Sinto-me honrado, na condição de Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, em poder presidir este ato, no qual os Doutores Luiz Taro Oyama e Edgard Fernando Barbosa tomam posse no cargo de Desembargador.

    Estou igualmente feliz porque são dois magistrados que, ao longo de suas carreiras, têm sabido honrar e dignificar a Magistratura, dedicando-se totalmente à Justiça do Paraná.

    Chegar a Desembargador, ter assento nesta Corte, após anos de judicatura, é, sim, um prêmio. Um merecido prêmio, principalmente a quem soube superar dificuldades, vencer obstáculos, cumprir o compromisso de respeitar e fazer respeitar a Constituição e as leis do País.

    Alçar-se a este posto máximo da carreira é também estar ciente de que novas e talvez maiores dificuldades os aguardam.

    Mas, o volume de processos, o excesso de trabalho, exigindo por vezes esforço quase desumano, o paradoxo de uma legislação complexa, não são novidades para os nobres e recém empossados Desembargadores.

    Para quem trilhou os caminhos das Comarcas mais distantes; para quem enfrentou Fóruns e Varas onde as condições de trabalho muitas vezes estavam longe do ideal; para quem viveu a solidão de decidir e julgar sem ter com quem partilhar dúvidas e incertezas, certamente que o Tribunal não assusta nem causa desconforto.

    De qualquer forma, nunca é demais recordar que o Magistrado é aquele ser afeito às vicissitudes do dia a dia, aos dilemas do que fazer primeiro, às dúvidas de como interpretar leis nem sempre objetivas e isentas de paixão em seu processo de elaboração.

    Lembrar que o Magistrado é aquele cidadão que precisa saber discernir e buscar o equilíbrio, quando entram em conflito o sentimento e a razão, o antigo e o moderno, o conservador e o avançado, o espiritualismo e o cientificismo. Todas elas, situações que exigem conhecimento e estudo, mas, sobretudo, bom senso, equilíbrio, ponderação.

    E se essa realidade está presente no dia a dia do Magistrado de primeiro grau, com maior intensidade ainda certamente que com ela vai se deparar o Desembargador. Pois é no Tribunal que deságuam sempre as pendências de maior vulto, as causas mais disputadas e juridicamente discutidas.

    Aliás, discussões, dúvidas, divergências são próprias de quem têm por missão decidir conflitos, solucionar pendências.

    Ressalte-se que vivemos um tempo confuso, em que nem sempre prevalece a ordem lógica das coisas.

    Vivemos um tempo em que, não raro, o Executivo legisla, o Legislativo se compraz em fazer política, restando ao Poder Judiciário, executar, pois diante da questão concreta, posta à sua frente, ao Juiz cabe decidir, sempre!

    Voltando à nossa realidade, sei que Vossas Excelências, Desembargadores Luiz Oyama e Edgard Barbosa, estão preparados e aptos para a nova missão. Missão que ainda tem, como conseqüência inafastável, suceder, respectivamente, aos ilustres Tufi Maron Filho e Ângelo Zattar, que há pouco deixaram esta Corte, por imposição da legislação que impede a permanência na ativa, vencida a barreira dos setenta anos. Desembargadores Tufi e Zattar, aos quais, o Presidente e o Tribunal de Justiça do Paraná rendem homenagens pelo brilhante trabalho aqui desenvolvido, desejando-lhes felicidades nessa nova etapa de suas vidas.

    Felicidades e sucessos é o que também desejo aos nossos novos Desembargadores. Que Deus, em sua infinita sabedoria, lhes dê forças e os ilumine nesta nova caminhada.

    A seus familiares e amigos, aqui presentes, os cumprimentos por este passo adiante, dado pelos estimados Luiz Taro Oyama e Edgar Fernando Barbosa.

    A todos, enfim, que prestigiaram esta solenidade, em especial aos senhores Desembargadores e Magistrados que muito nos honram com suas presenças, o agradecimento do Presidente do Tribunal de Justiça, em nome do Poder Judiciário do Paraná

    Muito obrigado".

    Edgar Fernando Barbosa e Luiz Taro Oyama, os novos desembargadores do TJ.

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