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23 de Maio de 2024
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    Eduardo Braide contesta pedido de intervenção no Estado do Maranhão

    O líder do Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Braide (PMN), foi à tribuna nesta terça-feira (26), para contestar a ideia do colega deputado Adriano Sarney (PV), que por meio de Requerimento apresentado na Mesa Diretora, pediu intervenção federal no Maranhão.

    O parlamentar lembrou que ao defender a intervenção, Adriano Sarney utilizou o artigo 34 da Constituição Federal, inciso 3º, que diz: “a União não intervirá nos estados nem no Distrito Federal, exceto por termo de grave comprometimento da ordem pública”.

    Para Eduardo Braide, o princípio consagrado da Constituição é da não intervenção, pois o artigo 34 diz que “a União não intervirá nos estados e nos municípios”, e isso quer dizer que, por ser uma República Federativa, a União respeita a autonomia dos estados.

    Na avaliação de Eduardo Braide, o artigo 34 expressa claramente o princípio constitucional da não intervenção, e fala nos casos de exceção, que, segundo doutrinadores da jurisprudência, acontece apenas em casos de extrema excepcionalidade.

    ORDEM PÚBLICA

    No pronunciamento, Braide esclareceu que a intervenção “por termo do grave comprometimento da ordem pública” só aconteceria se o pedido de Adriano fosse deferido, a presidenta da República fosse ouvida e baixasse um decreto de intervenção.

    De acordo com Eduardo Braide, se o decreto de intenvenção fosse baixado pela presidenta, o governador seria asfastado e nomeado o interventor, que governaria o Maranhão com a força da União, no que diz respeito à segurança pública que está em questão.

    Ainda conforme Braide, para isso acontecer, seria necessária a convocação do Congresso Nacional, em 24 horas. “Acho que o Congresso deve brigar é para trazer recursos para o Maranhão, que está com obras paradas, como a duplicação da BR-135”, afirmou.

    UNIÃO DA ASSEMBLEIA

    Na ocasião, o deputado relatou que o governador já convocou 1 mil novos policiais, 350 não compareceram, 388 terminaram o curso e mais 1.500 foram chamados para que pudessem completar o número de 1 mil, anunciado pelo Governo do Estado.

    Segundo Braide, o governador acaba de nomear 20 novos delegados, 68 agentes da Polícia Civil e a Assembleia aprovou uma lei, de sua autoria, que prevê que os veículos roubados apreendidos sejam utilizados pela polícia para combater a criminalidade.

    Eduardo Braide alertou que o povo do Maranhão espera ideias positivas da conduta da Assembleia. “Vamos dar as mãos e apresentar boas ideias que venham ao encontro do anseio da população, independente de grupo político. Assim, seremos aplaudidos”, concluiu.



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