Empresas terão de informar mensalmente a empregados repasses ao INSS
Além de informar, no holerite dos empregados, as retenções feitas no salário a título de contribuição ao INSS, as empresas terão agora de comunicar aos funcionários o respectivo repasse à Previdência. O Diário Oficial da União publicou, nesta quarta-feira (25/7), a sanção da Lei 12.692, que altera a Lei Orgânica da Seguridade Social, a Lei 8.212/1991. De acordo com a nova norma, o empregador fica obrigado a comunicar, mensalmente, aos empregados, por intermédio de documento a ser definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração ao INSS.
O novo trecho veio com a inclusão do inciso VI ao artigo 32 da Lei 8.212. Também foi alterado o inciso I do artigo 80 da norma, obrigando a Previdência a enviar, quando solicitado por empresas e segurados, extrato de recolhimentos.
Ao sancionar a nova norma, presidente Dilma Rousseff vetou a penalidade prevista no projeto de lei do Senado, cujo texto sujeitava as empresas a multa que variaria de R$ 318 até R$ 31,8 mil, dependendo do número de funcionários. No entanto, a mensagem de veto ressalva que continua válida a regra geral já prevista no artigo 92 da Lei 8.212, que prevê multas que variam entre R$ 636,17 e R$ 63.617,35.
A medida é para evitar que o trabalhador constate, quando for demitido, que a empresa não efetuou o pagamento, informou à Agência Brasil o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim. Segundo ele, a informação que consta no contracheque dos trabalhadores não é garantia de que o depósito previdenciário foi feito.
Apesar de a lei ter entrado em vigor nesta quarta, a obrigatoriedade para as empresas e a punição por descumprimento ainda não têm data para começar a ser exigidas. A Previdência precisa regulamentar a forma como os funcionários devem ser informados a lei fala em um documento específico , o que pode acontecer tanto por um decreto da Presidência da República quanto por uma instrução normativa do INSS. Segundo o advogado Fabio Medeiros , do escritório Machado Associados, é provável que um decreto dite as r...
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