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4 de Maio de 2024

Eu não sou Charlie, “je ne suis pas Charlie”,

Em nome da "liberdade de imprensa" tudo pode?

há 9 anos

Eu não sou Charlie, “je ne suis pas Charlie”, mesmo sem sua autorização até mesmo porque o conheço só de nome e de seus escritos, faço minhas as palavras do teólogo Leonardo Boff. Sou cristão e contra qualquer violência, penso ser o homicídio inaceitável sob qualquer pretexto e que em todos os casos deveria ser punido rigorosamente.

O Extremismo seja ele de que tendência for, religioso, político, racial Etc. Deve ser extirpado, Anulado, com todas as forças possíveis. No entanto penso.

Será? Que os atentados de Paris e outros que já aconteceram mundo a fora, não serviriam ao menos para repensarmos, até onde vai a liberdade de imprensa ou será que em nome da “Chamada liberdade de imprensa” devemos aceitar tudo, de tudo se pode rir, de tudo se pode fazer piada, tudo pode ser satirizado, ridicularizado.

Onde ficam o respeito, as liberdades individuais e as crenças as religiões. Porque esta sociedade doente e hipócrita usa dois pesos e duas medidas.

Morrem mais pessoas assassinadas no Rio e São Paulo, por dia do que morreram em Paris. Centenas de pessoas morrem por dia na África e não se faz quase nada. Centenas morrem na costa e nos mares da França, Itália e Espanha e outros Países e não se fala muitas vezes uma linha.

Só como um pequeno exemplo ridículo, cito, no Brasil se “Chamarmos um afro descente de negro” é crime, mais fazer uma sátira de um profeta ou mesmo de Jesus Cristo, Maomé ou Buda é liberdade de expressão?

A imprensa tem um papel fundamental na democracia e na defesa de todos os valores morais, por isto quem usa a caneta deve usa-la com inteligência, responsabilidade, respeito e sabedoria. Infelizmente sabedoria nem todos a tem e ai chegamos a onde estamos.

Quem gostaria de ver a charge se sua mãe na capa de um jornal da maneira mais escrota e chula possível. Liberdade não quer dizer irresponsabilidade. Coloca-se em risco a vida e a segurança de milhares de pessoas. Porque alguns “pseudos intelectuais”, Chargistas, jornalistas ou seja lá quem for. Acham que o mundo é um circo e que somos todos palhaços.

Jose Wanderley Correa Simão, Advogado, professor.

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