Ex-promotor vai pedir clemência a juiz por violações à ética profissional
Pirmeiro, o ex-promotor federal do estado de Wisconsin, Ken Kratz, tentou a autodefesa contra uma acusação de assédio sexual. Em suas primeiras declarações, afirmou que não fez nada de errado. Mas a prova da era digital a favor da assediada estava contra ele: a denunciante entregou à Polícia uma coleção de sexting contração de sex texting (mensagens de texto que solicitam sexo). Ele mudou então de estratégia. Se declarou vítima, tal como a mulher assediada. Explicou que era vítima de sua própria doença mental e de uma compulsão sexual que o levara a fazer coisas tão estúpidas como essa. Também não funcionou. Os jornais, acompanhados pela opinião pública, o consideraram um pervertido sexual, sem estatura moral para ocupar o cargo de promotor público federal.
Kratz foi obrigado a pedir demissão. Perdeu um emprego que lhe rendia, só em salários, US$ 8,7 mil (cerca de R$ 17,5 mil) por mês. Abriu um escritório de advocacia para se manter, mas suas desventuras não acabaram aí. Depois da primeira denúncia, mais dez mulheres apresentaram denúncias semelhantes contra ele, tornando-o uma espécie de "assediador em série". Kratz contratou então um advogado, que mudou novamente a estratégia de defesa e alterou o panorama do caso. Sem nenhuma acusação criminal contra ele, o ex-promotor começa a responder nesta terça-feira (19/6) por seis violações à ética profissional. O Departamento de Regulamentação de Advogados (Office of Lawyer Regulation, ouOLR) vai solicitar à Suprema Corte do estado de Wisconsin que suspenda a licença profissional de Kratz por seis meses.
Nolo contendere
A nova estratégia de defesa já está preparada. Aconselhado por seu advogado, Kratz vai declarar no contest às seis acusações de violações à ética no cont...
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