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2 de Maio de 2024
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    Justiça absolve acusados de extorquir padre Júlio Lancelotti

    Publicado por Correio Forense
    há 16 anos

    Os quatro acusados de extorsão contra o padre Júlio Lancelotti foram absolvidos nesta segunda-feira (9), de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Eles também respondiam por formação de quadrilha. Não foram divulgados detalhes sobre a decisão porque o processo corre em segredo de Justiça. Ainda cabe recurso da decisão.

    O ex-interno da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), atual Fundação Casa, Anderson Batista, sua mulher, Conceição Eletério, e os irmãos Evandro e Everson Guimarães foram acusados pelo Ministério Público de “associarem-se em quadrilha com a finalidade de praticar reiteradamente delitos de extorsão contra a vítima”.

    Em depoimento à polícia, Batista negou o crime. Ele disse que mantinha relações sexuais com o religioso desde os 16 anos e afirmou que o padre lhe dava dinheiro espontaneamente. Seu advogado, Nelson Bernardo da Costa, chegou a afirmar que o padre havia dado mais de R$ 600 mil a seu cliente.

    O padre Júlio Lancelotti pertence à Pastoral do Menor em São Paulo. Em outubro de 2007, ele denunciou à polícia que foi ameaçado durante anos por pessoas que afirmavam que, caso ele não desse dinheiro ao grupo, elas fariam uma falsa denúncia de pedofilia contra o ex-interno da Febem.

    Padre Julio Lancelotti disse que acreditava que “ia poder tocar no coração deles e que eles iam mudar pelo bem, e não pelo mal, não pela força”, e por isso não denunciou a extorsão antes. Ele contou que ajudou o ex-interno diversas vezes desde que saiu da Febem, como fez com tantos outros jovens. Depois de casado, o ex-interno e a mulher teriam passado a fazer exigências e a ameaçá-lo.

    O advogado dos quatro, Nelson da Costa, disse que eles devem ser soltos ainda nesta segunda-feira (9). Por volta das 16h40, ele aguardava a libertação no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, na Zona Leste, onde estão presos os três homens. O G1 procurou o advogado do padre Júlio Lancelotti, Luiz Eduardo Greenhalgh, mas ainda não conseguiu localizá-lo.

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    3 Comentários

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    Interessante, se o padre era inocente, porque ele pagava quem cometia a extorsão? Está mais que obvio... continuar lendo

    Justiça sendo feita. continuar lendo

    A lei precisa melhorar.
    Geralmente, não há provas.
    Uma possibilidade seria investigar a vida financeira do extorquidor. continuar lendo