Justiça defere pedido de recuperação judicial do Grupo Abril
Empresa demitiu 800 funcionários. Advogados explicam como o processo afeta o recebimento de verbas trabalhistas
A Justiça de São Paulo deferiu nesta quinta-feira (16/08) o pedido de recuperação judicial feito pelo Grupo Abril. Além do deferimento, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, nomeou a consultoria Deloitte como administradora judicial da ação.
“Ao menos em um exame preliminar, a atividade econômica das requerentes está em crise, as sociedades atuam de forma complementar, há administração centralizada e identidade de acionistas e sócios, tudo a justificar a tramitação dos pedidos de recuperação judicial de forma conjunta, em um único processo, com economia de despesas e esforços”, escreveu o magistrado.
O pedido do Grupo Abril abarca 23 empresas, entre eles a Editora Abril e as distribuidoras Treelog e Dinap. Por isso, o juiz determinou que cada empresa apresente as listas de credores e o relatório de fluxo de caixa referente a cada uma delas.
“Suspendo as ações e execuções contra as recuperandas pelo prazo de 180 dias, e também o curso dos respectivos prazos prescricionais, permanecendo os autos nos juízos onde se processam”, decidiu o juiz.
2 Comentários
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Engraçado são as coisas, um grupo que sempre defendeu a iniciativa privada ferrenhamente , cai de joelhos perante o Estado para uma possível recuperação. continuar lendo
A mídia impressa está em crise, só isso, não tem nada com defender a iniciativa privada. Isso já aconteceu com as rádios, está começando a acontecer com a TV aberta. Quem hoje ainda assina jornal e revista impressa? continuar lendo