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2 de Maio de 2024
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    Livro destaca trajetória da mulher no Judiciário brasileiro

    Renata Brandão

    O livro Senhoras da Justiça A trajetória das mulheres no Poder Judiciário, de autoria da Desembargadora Graça Figueiredo, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), foi lançado na tarde desta terça-feira (14), durante a reunião do Conselho de Representantes, em Brasília. O Presidente da AMB, Nelson Calandra, que estava acompanhado do ex-Presidente Milton Martins, e da Diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Magistrada, Sérgia Miranda, participou da cerimônia que reuniu Presidentes das Associações Filiadas e membros da Diretoria.

    Magistrada há 33 anos, Graça Figueiredo focou na obra, que conta com 176 páginas, a participação da mulher na Magistratura de carreira em todos os Tribunais e a trajetória das mulheres. Ela também traz a relação de todas as Magistradas do TJAM, desde a nomeação da primeira Juíza do Amazonas até o nome da última nomeada, e uma avaliação sobre a presença da mulher no Poder Judiciário Brasileiro, entre outros assuntos.

    Quis mostrar a participação feminina na árdua batalha de distribuir Justiça, dizer das nossas dificuldades, que temos diferenças físicas, porque, no decorrer da profissão, muitas vezes, a mulher tem que engravidar, ter filhos, se deslocar, deixar a família. Para o homem, fica menos difícil. Mas a carreira da Magistratura é tão gratificante que, apesar de ter 33 anos, faria tudo novamente, contou a Magistrada.

    Ao discursar, Calandra falou que a Desembargadora abordou, no seu livro, as mulheres que foram pioneiras na vida e no protagonismo da mulher brasileira. A gente só pode imaginar que Deus, ao criar a mulher, se inspirou nas mais reluzentes constelações do universo, disse Calandra.

    Para a Diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Magistrada, Sérgia Miranda, o livro é importante porque faz chegar ao conhecimento da comunidade o progresso da mulher na Magistratura. A chegada da mulher ao poder é muito importante, não só para nós, mas também para todas as outras que pretendem ingressar na Magistratura e em outros, independentemente da atividade política, legislativa e executiva. É um estímulo, ressaltou Sérgia Miranda.

    No lançamento, Graça Figueiredo destacou as personalidades que foram citadas na sua obra. Entre elas, a primeira Juíza brasileira no Brasil, Auri Moura Costa, que foi nomeada para a Comarca de Várzea Alegre, no Ceará; Thereza Grisólia Tang, a primeira Desembargadora brasileira; e a Ministra Ellen Grace, a primeira mulher a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF). Na próxima edição, a autora disse que vai acrescentar o nome da Juíza Patrícia Acioli, assassinada pelo crime organizado em Niterói, pelo trabalho social desenvolvido em prol da Justiça. Não estou fazendo um confronto de sexo. Quero ressaltar a participação feminina com as suas diferenças e dentro da Magistratura, para que isso seja um incentivo para que as jovens acadêmicas e estudantes de direito venham para a Magistratura para ajudar os colegas Juízes porque até agora as estatísticas demonstram que somos poucas, pontuou.

    Graça Figueiredo disse ainda que pretende ampliar sua pesquisa visitando os Estados para que outras Juízas sejam homenageadas.

    "> Livro destaca trajetória da mulher no Judiciário brasileiro

    Renata Brandão

    O livro Senhoras da Justiça A trajetória das mulheres no Poder Judiciário, de autoria da Desembargadora Graça Figueiredo, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), foi lançado na tarde desta terça-feira (14), durante a reunião do Conselho de Representantes, em Brasília. O Presidente da AMB, Nelson Calandra, que estava acompanhado do ex-Presidente Milton Martins, e da Diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Magistrada, Sérgia Miranda, participou da cerimônia que reuniu Presidentes das Associações Filiadas e membros da Diretoria.

    Magistrada há 33 anos, Graça Figueiredo focou na obra, que conta com 176 páginas, a participação da mulher na Magistratura de carreira em todos os Tribunais e a trajetória das mulheres. Ela também traz a relação de todas as Magistradas do TJAM, desde a nomeação da primeira Juíza do Amazonas até o nome da última nomeada, e uma avaliação sobre a presença da mulher no Poder Judiciário Brasileiro, entre outros assuntos.

    Quis mostrar a participação feminina na árdua batalha de distribuir Justiça, dizer das nossas dificuldades, que temos diferenças físicas, porque, no decorrer da profissão, muitas vezes, a mulher tem que engravidar, ter filhos, se deslocar, deixar a família. Para o homem, fica menos difícil. Mas a carreira da Magistratura é tão gratificante que, apesar de ter 33 anos, faria tudo novamente, contou a Magistrada.

    Ao discursar, Calandra falou que a Desembargadora abordou, no seu livro, as mulheres que foram pioneiras na vida e no protagonismo da mulher brasileira. A gente só pode imaginar que Deus, ao criar a mulher, se inspirou nas mais reluzentes constelações do universo, disse Calandra.

    Para a Diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Magistrada, Sérgia Miranda, o livro é importante porque faz chegar ao conhecimento da comunidade o progresso da mulher na Magistratura. A chegada da mulher ao poder é muito importante, não só para nós, mas também para todas as outras que pretendem ingressar na Magistratura e em outros, independentemente da atividade política, legislativa e executiva. É um estímulo, ressaltou Sérgia Miranda.

    No lançamento, Graça Figueiredo destacou as personalidades que foram citadas na sua obra. Entre elas, a primeira Juíza brasileira no Brasil, Auri Moura Costa, que foi nomeada para a Comarca de Várzea Alegre, no Ceará; Thereza Grisólia Tang, a primeira Desembargadora brasileira; e a Ministra Ellen Grace, a primeira mulher a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF). Na próxima edição, a autora disse que vai acrescentar o nome da Juíza Patrícia Acioli, assassinada pelo crime organizado em Niterói, pelo trabalho social desenvolvido em prol da Justiça. Não estou fazendo um confronto de sexo. Quero ressaltar a participação feminina com as suas diferenças e dentro da Magistratura, para que isso seja um incentivo para que as jovens acadêmicas e estudantes de direito venham para a Magistratura para ajudar os colegas Juízes porque até agora as estatísticas demonstram que somos poucas, pontuou.

    Graça Figueiredo disse ainda que pretende ampliar sua pesquisa visitando os Estados para que outras Juízas sejam homenageadas.

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