Marketing Jurídico: Instagram e direito.

Antes ter um escritório bem localizado, ou ser filho de pais empresários era sinônimo de sucesso, clientes ganhos por conta de terceiros era patente de advogados bem localizados geograficamente ou ser filhos de pais advogados. Atualmente o mercado mudou, com uma visão holística uma pessoa qualquer pode ficar famosa do dia pra noite na internet, isso também se deve a nossa sociedade liquída na busca de informações e o potencial poder da sociedade da informação.

Com uma visão histórica da revolução francesa, a mudança do mercado, e revolução industrial, assim como as fases do Fordismo, Taylorismo e Toyotismo deixa claro a liquidez passivel de mudança do mercado segundo o sociológo Zygmunt Bauman estamos a tona de uma sociedade liqúida com a transitoriedade rápida das formas. Seguindo a linha do Toyotismo, hodiernamente o profissional do direito se depara com a execução de várias funções como design na parte do marketing jurídico, cinematográfico com a produção de mídias no reels e em outras plataformas e até mesmo da criação e gestão de sites.

No livro princípios de marketing Philip Kotler e Gary Armstrong, 12 edição página 23 as empresas bem sucedidas de hoje tem a meta de construir e administrar relacionamentos lucrativos com o cliente, assim no ramo advocatico o marketing tem como meta a fidelização de clientes por meio das mídias sociais e prospeção de clientes, uma vez que as estratégias do marketing jurídico operam em escala extraterritorial com um alcançe muito maior do que na advocacia tradicional no caso, panfletos, cartões, e domicilios bem localizados.

Mas afinal vale a pena produzir conteúdo nas redes sociais? E voçê que já produz, vale a pena ter constância na produção de conteúdo?

Para Pedro Coutinho "Quem não está no Marketing Jurídico está fora do mercado" com mais de 37 mil seguidores no Instagram define o seu perfil com a seguinte frase na sua Bio "Marketing Jurídico e o único caminho."

Começe cedo, quanto mais cedo melhor, esta é a lei da semeadura Rick Chestler em seu livro PEGA A VISÃO classifica a lei da semeadura como fundamental para o ramo do empreededorismo, assim como na fisíca existe a lei da ação e reação no mercado da advocia se voçê não plantar voçê não vai colher, se voçê plantar a sua horta, tenha certeza que terá a sua colheita, não fazer nada resulta em não ter dinheiro. A faculdade de direito não prepara um advogado para o mercado, conhecimentos de gestão de escritório, marketing jurídico não são dialogados no mundo acadêmico, por isso e necessário o profisisonal da areás das ciências sociais aplicas: Direito ou ciências jurídicas serem autodidatas.

O mundo da advocacia mudou e é preciso inovar. Temos um capítulo específico no Código de Ética que fala sobre a publicidade profissional à capítulo VIII, arts. 39 a 47, servem como base, mas tem muita coisa que é subjetiva, por exemplo, o que é discreto para uma pessoa pode não ser discreto para outra. Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Ao produzir conteúdo na internet você vai falar de um para muitos, ao invés de um para um que seria, por exemplo, tirando a dúvida de um cliente antes de marcar a consultoria. Não podemos esquecer de pensar no jogo de longo prazo, é maravilhoso ter resultado rápido, mas também é importante ter fé na lei da semeadura.

Segundo dados da pesquisa Global Digital Overview 2020, feita por We Are social em parceira com o Hootsuite brasileiro fica em média 3 horas e 31 minutos por dia nas redes sociais, dessa forma o estudante de dirieto ainda no período da faculdade pode construir autoridade no ambiente virtual, visto que a advocacia começa na faculdade, na construçaõ de relacionamentos, memórias passadas, as pessoas vão lembrar de voçê, quem não é visto não e lembrado.

Conclusão:

Com base nos fatos descritos e visivel que a advocacia moderna e completamente antagônica da tradicional, conforme aconteçeu no perído da revolução industrial os profissionais que não acompanharam a mudança e não se profissionalizaram no mercado foram ultrapassados. Mas o mercado sempre está aberto para a inovação, afinal sem inovação não ha póssibilidade de mudança, segundo Rick Chestler a crise não está em outros e sim em voçê.

Eu sou João Pedro Melquiades Soares estudante de direito da FASEC e utilizo o marketing jurídico como oportunidade de construção de autoridade e aperfeiçoamento do profissionalismo no ambiente digital, utilizando as mídias sociais começei as influencair as pessoas ao meu redor segudo relatos das mesmas, muitos mesmos até querem fazer direito por conta dos conteúdos que produzo nas redes sociais outras já me chamam de advogado. Acredito que o Marketing Jurídico e uma das melhores oportunidades que o profissional de direito têm para começar.

Referências:

https://www.agenciavisia.com.br/news/brasileiro-fica-3-horase31-minutos-por-dia-nas-redes-sociais/

Philip Kotler e Gary Armstrong. Princípios do Marketing. 12º edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

E voçê já produz conteúdo para as redes socias? Deixe aqui seu comentários, Networking e uma palavra chave da advocacia moderna.