Mega.nz se manifesta sobre a decisão judicial que determinou o seu bloqueio no Brasil
Ontem (29 set.) publiquei notícia sobre o bloqueio dos serviços do Mega.nz por algumas operadoras brasileiras em razão de processo judicial que segue em segredo de justiça no Estado de São Paulo.
Até então as operadoras Claro, Vivo, Oi e Algar Telecom foram intimadas a cumprir a obrigação de impedir que seus clientes acessem, além do Mega, outros nove sites.
O Mega já havia se manifestado no Twitter quando questionou a operadora Vivo sobre o bloqueio. Não recebendo resposta da Vivo, os clientes brasileiros informaram o Mega sobre a ordem judicial, tendo a empresa se manifestado novamente na rede social.
Segundo a postagem, a empresa afirma que a ordem judicial que determinou o bloqueio de seus serviços no Brasil está equivocada, afirmando que estaria trabalhando em uma solução, pedindo, por fim, desculpas aos brasileiros.
Para impedir o bloqueio de seus serviços no território brasileiro, a empresa teria ingressar como parte no processo.
A decisão sobre o bloqueio do Mega em sede de processo de primeiro grau se assemelha com os casos de bloqueio do Whatsapp ocorridos no ano de 2016, posteriormente revogados ou cassados nas instâncias superiores. Em razão disso, desde 2017 o STF discute a possibilidades de decisões impedirem o funcionamento do aplicativo.
O Mega é um serviço de armazenamento em nuvem e hospedagem de aquivos oferecido pela Mega Limited, empresa sediada na Nova Zelândia e fundada no ano de 2013.
O serviço é conhecido entre usuários do mundo inteiro pela segurança no armazenamento de dados, salvos por meio de criptografia de pontaaponta, e pelo espaço disponibilizado gratuitamente, sendo possível a ampliação do armazenamento através de planos pagos.
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