Ministério Público pede a prisão preventiva do auditor da Sefa
O Ministério Público de Altamira, através do Promotor de Justiça, Edmilson Barbosa Leray, pediu a prisão preventiva do auditor fiscal da Sefa, João Antônio Flores Filho, nesta sexta-feira, dia 20, na Comarca de Altamira, em pedido dirigido a Juíza Criminal Maria de Nazaré, e também resolveu oferecer denúncia contra ele, pela prática de estupro contra uma menor, filha da funcionária da Sefa em Altamira, Lídia Martins Franco, de 54 anos, assistente técnica estável daquele órgão.
Segundo os fatos relacionados na peça oferecida do MP, o crime ocorreu em julho do ano de 2006, quando a menor que tinha 12 anos na época, encontrava-se na casa do acusado, e que depois de ficar só com a criança que "indefesa, não reagiu à investida do acusado cedendo aos seus caprichos sexuais" e que após a satisfação recomendou o silêncio caso contrário seus país seriam prejudicadas em seus empregos.
A mãe da menor, Lídia em depoimento emocionado, na CPI , instalada em Altamira, reafirmou todas as denúncias contra o acusado e disse que tinha certeza que sua filha fora violentada e contradisse o auditor dizendo que não sabia onde ele conseguia ver evasão na Sefa em Altamira. "Que venha uma auditoria da Sefa apurar as denúncias", falou determinada e sem receio da apuração. "Quem era o chefe naquela época? Porque só ele denunciou um esquema depois que eu o denunciei por estupro contra minha filha?, questionou a mãe da criança.
O presidente da CPI , deputado Adamor Aires (PR) em entrevista a imprensa considerou estranho que o coordenador fazendário, chefe da Sefa, que tinha conhecimento das irregularidades na época e não tenha denunciado à Sefa e pedido a realização de apuração.
"As duas coisas podem ter acontecido o estupro e a sua participação no esquema fraudulento de emissão de notas fiscais frias em Altamira", começou a considerar Aires, depois de ouvir também o depoimento do técnico de informática, 40 anos, funcionário Elinaldo dos Santos Azevedo, da Prefeitura de Altamira, cedido a Sefa, que recebeu e-mails de Antônio Flores, pressionando-o para que viesse convencer a mãe da menina para retirar a denuncia de estupro.
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