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7 de Maio de 2024
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    MPF em Alagoas denuncia padre de Craíbas por pedofilia na internet

    há 14 anos

    O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas denunciou o padre alemão Benedikt Lennartz, 41 anos, pároco do município de Craíbas, distante 160 quilômetros de Maceió, por crime de pedofilia na internet. Resultado da operação Turko, deflagrada em maio de 2009 pela Polícia Federal, as investigações na residência do padre revelaram a existência de um disco rígido de computador contendo 1,3 mil fotos com cenas de sexo explícito ou pornografia envolvendo adolescentes.

    Também foram encontrados indícios de navegação em pelo menos 10 sites de conteúdo pornográfico infantil. A perícia demonstrou ainda que Benedikt Lennartz tinha uma conta em um dos sites e que o pagamento para o acesso ao mesmo fora feito pela própria rede. Pelo crime, o padre pode cumprir pena de reclusão de até 4 anos, além de pagar multa, como prevê o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.

    "Considerando que a aquisição do material pornográfico pelo réu foi feita pela rede mundial de computadores, o qual acessou diversos sítios estrangeiros com tal conteúdo e manteve as imagens obtidas armazenadas em seu HD, consoante prova presente nos autos, clara está a internacionalidade da conduta delituosa", afirma a denúncia do procurador da República Samir Cabus Nachef Junior.

    Rede social - A Polícia Federal chegou ao padre a partir de uma denúncia acerca da publicação de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes em uma página do Orkut. A partir daí, a PF rastreou o usuário do perfil - um adolescente de 14 anos que usava o e-mail "queroummoleke_ativo@hotmail.com" - e realizou buscas na residência dele e no local de onde acessava a internet: a casa onde mora o pároco Benedikt Lennartz. As imagens foram encontradas apenas na casa do padre.

    A pornografia infantil e a pedofilia são crimes previstos em convenção internacional promulgada pelo Decreto Presidencial nº 99.710, de 1990. Na convenção, os estados comprometem-se a proteger a criança contra todas as formas de exploração e abuso sexual, tomando todas as medidas de caráter nacional, bilateral e multilateral para impedir incentivo ou coação para que uma criança se dedique a qualquer atividade sexual ilegal; a exploração da criança nessas práticas e também em espetáculos ou materiais pornográficos.

    Recebido nesta quinta-feira (08), o processo tramita na 8ª Vara Federal, em Arapiraca.

    Assessoria de comunicação

    Procuradoria da República em Alagoas

    (82) 2121-1478/ 2121 -1414

    ascom@pral.mpf.gov.br

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