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16 de Junho de 2024
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    Nelson e Heitor voltam a debater ações do Governo do Estado

    Os deputado Nelson Martins (PT) e Heitor Férrer (PDT) utilizaram os tempos das lideranças partidárias e das explicações pessoais da sessão desta sexta-feira (20/02) para dar prosseguimento, respectivamente, à defesa e a críticas ao Governo do Estado. Na condição de líder do Governo, Nelson Martins esclareceu críticas do pedetista sobre a transferência da gestão das creches mantidas pelo Estado para a Prefeitura de Fortaleza, que havia sido motivo de denúncia do oposicionista.

    Conforme o líder governista, a migração das creches do Estado para o município não vai deixar as crianças "abandonadas", conforme disse Heitor. Segundo ele, o artigo 211 da Constituição Federal diz em um dos seus parágrafos que a educação infantil e o ensino fundamental são prioritariamente de atribuição dos municípios. "Além disso, em 2005, foi assinado um termo de compromisso de ajuste de conduta, no Ministério Público, prevendo essa migração. O Estado não fez mais do que cumprir esse termo, sem contar que a Prefeitura tem recursos para isso. Se os municípios pequenos já podem arcar com essa responsabilidade, muito mais condições tem a Prefeitura da capital" , acrescentou.

    Nelson voltou a se referir a uma denúncia feita por Heitor sobre uma possível negligência do Estado no Hospital Geral de Fortaleza, onde um paciente idoso faleceu por não ter sido internado na UTI. "O deputado Heitor exagera ao chamar o fato de homicídio, porque está chamando de homicidas os médicos e enfermeiros do Hospital. O paciente ficou na sala de ressuscitação e teve todo o atendimento que teria tido numa UTI", reafirmou. Disse também que o Estado tem dinheiro em caixa para fazer frente aos mais de 500 investimentos na área social que vem desenvolvendo.

    Em seguida, Heitor Férrer voltou à tribuna para rebater Nelson Martins e pediu que ele não o jogasse contra os colegas médicos, "estes sim, uns abnegados e sacrificados, que não tem culpa se o Estado não lhes dá condições e vêem diariamente os corredores do hospital lotados sem vagas suficientes na UTI". Acrescentou que o Estado é quem está exagerando na sua omissão e disse que quem cria vagas na UTI é o dinheiro público, que está guardado nos cofres do Estado.

    Sobre a migração das creches do Estado para a Prefeitura de Fortaleza, Heitor destacou que a Constituição diz que a educação infantil e o ensino fundamental são de prioridade dos municípios mas, em nenhum momento, proíbe que o Estado mantenha esse tipo de estabelecimento de ensino. Finalizando, fez críticas à construção de equipamentos turísticos na cidade, como o Aquário Oceânico que, segundo ele, não será para os cearenses. "Madri atrai turistas porque é uma cidade feita e administrada para os madrilenhos. Paris, do mesmo jeito. Acho que o Ceará e Fortaleza devem ser bem administrados para o seu povo e isso, por si só, atrai os turistas", concluiu.

    LU/AN

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