Operação Greenfield: investigadores começam a ouvir envolvidos
Próximo passo será a análise do material apreendido nesta segunda-feira (5)
Os integrantes da Força Tarefa que apuram irregularidades nos fundos de pensão da Petros, Previ e Funcef ouviram na tarde desta segunda -feira (5), em Brasília, parte das pessoas que foram conduzidas de forma coercitiva, no âmbito da Operação Greenfield. O objetivo da operação realizada de forma simultânea no Distrito Federal e em sete estados é reunir provas da prática de crimes de gestão temerária e fraudulenta em investimentos feitos pelas instituições. Investigações preliminares apontaram a existência de indícios de irregularidades em pelo menos oito dos dez casos analisados. As medidas foram determinadas pela 10ª Vara Federal em Brasília. As investigações são conduzidas de forma conjunto pelo Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Ainda no âmbito da Greenfield, foram bloqueados bens e ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas até o limite de R$ 8 bilhões, valor referente ao possível prejuízo causado aos fundos de pensão em decorrência da atuação criminosa dos integrantes de uma possível organização criminosa. A lista de bens bloqueados inclui 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas. Ao todo, foram cumpridos 28 mandados de condução coercitiva, cinco de prisões temporárias e 106 de buscas e apreensão. Também foram apreendidos R$ 350 mil, U$ 100 mil e € 50 mil, além de obras de arte, joias e veiculos de luxo.
Em relação às conduções coercitivas, três delas não foram cumpridas nesta segunda-feira: Sérgio Ricardo e Alexej Predtechensky (que deverão ser ouvidos amanhã, no Rio de Janeiro) e Joesley Mendonça, que está viajando para o exterior e dever prestar depoimento a partir da próxima semana. Em relação às prisões temporárias, dois alvos da operação – Carlos Alberto Caser e Fábio Maimoni, não foram localizados pelos agentes que cumpriram os mandados. Além de continuar ouvindo os envolvidos, nos próximos dias, os investigadores começarão a analisar o material recolhido na ação de hoje.
As investigações têm ainda a colaboração de outros órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Controladoria Geral da União (CGU), Caixa Econômica Federal (CEF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) .
Clique aqui para ter acesso aos documentos que originaram a Operação Greenfield.
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