Pandemia concentra riqueza nas mãos de poucos e a solução é taxar as grandes fortunas?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em encontro com as centrais sindicais no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (18) que deverá ser elevada a tributação para quem tem melhores rendimentos.
Em entrevista concedida em Davos, na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial na segunda-feira (16), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, se depender do governo, a reforma tributária será votada no Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano. Ele ainda comentou a existência de pelo menos duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que vêm sendo discutidas pelos parlamentares, e que poderiam ser base para um “texto de consenso”.
Sabemos que é mentira que os ricos não pagam impostos no Brasil. Eles pagam muito, incluindo tributações sobre consumo de bens e serviços não essenciais. A desigualdade não é causada pelos ricos ou pelo setor privado, mas sim pelo setor público que não devolve o que arrecada.
Os principais argumentos contra a taxação de grandes fortunas no Brasil incluem o desincentivo ao empreendedorismo e à criação de riqueza, a fuga de investimentos e talentos, o impacto negativo na economia, questões de justiça tributária e evasão fiscal. Mais do que nunca, o planejamento tributário, patrimonial e sucessório torna-se imprescindível a fim de proteger e maximizar as riquezas de maneira legal e ética, reduzindo impostos e garantindo a segurança e a continuidade do seu patrimônio para as próximas gerações.
Texto publicado originalmente no site Dutra Bitencourt
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.