Representação do Cristo Redentor em filme não pode ser vetada
O Cristo Redentor, monumento eleito como uma das “Sete Maravilhas do Mundo Moderno” em 2007, foi objeto de acalorado debate nas últimas semanas. Tudo começou quando a produtora Conspiração Filmes viu negado pela Arquidiocese do Rio de Janeiro o pedido de uso da imagem do monumento no filme “Rio, I Love You”.
A obra, dirigida por José Padilha, possui uma cena na qual um piloto de asa delta interpretado por Wagner Moura voa até o Cristo Redentor para reclamar de suas mazelas amorosas e dos problemas cotidianos enfrentados na cidade, segundo artigo escrito pelo próprio diretor e publicado pela Folha de São Paulo em 15 de julho[1].
Ao pedir autorização à Arquidiocese do Rio de Janeiro, a produtora surpreendeu-se pelo veto a essa cena. Em nota oficial, a Arquidiocese esclareceu que, por ser detentora dos direitos patrimoniais de autor sobre o monumento, não autorizou seu uso no filme “pois considerou que as cenas produzidas atentariam contra a Fé Católica, caracterizando inclusive o crime de vilipêndio”[2].
Após a repercussão negativa da proibição, a entidade voltou atrás. Segundo nota expedida pela Conspiração Filmes em 21 de julho, a Arquidiocese passou a entender que não havia na cena desrespeito ao Cristo ou à religião católica[3].
Apesar de o caso concreto estar aparentemente solucionado, há uma questão muito impor...
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