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31 de Outubro de 2024
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    Vereador de Portel é ouvido por CPI em Belém

    Um vereador de Portel foi ouvido na tarde e noite desta terça-feira (07/04), no auditório João Batista da Assembléia Legislativa do Pará. Adson de Azevedo Mesquita prestou esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito da Alepa que investiga casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Estado do Pará. Ele deveria prestar esclarecimentos durante a viagem dos deputados ao Marajó, mas não estava na cidade durante a agenda externa da Comissão.

    Adson, que é acusado de estuprar uma adolescente em Portel, na Ilha do Marajó, disse que desconhece a menina que o acusa da violência sexual, bem como pais e familiares dela. Ele atribui as denúncias a uma conspiração política. "Meu voto foi decisivo para cassar o mandato do vereador Paixão disse que ia se vingar e acabou armando toda essa situação da qual eu sou absolutamente inocente", defendeu-se Adson.

    Durante a oitiva, o vereador foi questionado sobre a exploração sexual e orgias que teriam sido realizadas na casa dele, inclusive, com o ex-vereador Bob Terra, que também responde por pedofilia. "Atrás da minha casa existe uma maloca, que eu cedia e alugava para eventos. O que acontecia lá eu não sei, pois não participava" , esclareceu Adson.

    Outro questionamento feito pelos parlamentares da CPI diz respeito a denúncias feitas por Hamarildo Fomentini de exploração sexual de meninas por meio de uma rede da qual Adson faria parte. "As meninas já prestaram até depoimentos, dizendo que receberam dinheiro do Hamarildo e outras foram embebedadas para inventar essa história. Não tenho nada a ver com isso" , rebateu o vereador.Em seguida, a deputada Regina Barata apresentou um documento contrapondo a afirmação de Adson. "O Ministério Público atesta que ninguém foi coagido ou obrigado a falar sobre essa rede. Muito menos meninas ou adolescentes" , explicou a parlamentar.

    "É estranho que um vereador foi cassado e só resolveu se vingar do senhor, sendo que precisou de vários outros votos para perder o cargo. Além disso, será que várias meninas, de Portel e até de Breves, estariam todas combinadas para derruba-lo? Isso sem falar no Hamarildo, que era até assessor especial da comissão de direitos humanos federal, e também teria o interesse em lhe derrubar? As coisas não batem, não fazem sentido" , indagou Arnaldo Jordy, relator da CPI ao vereador marajoara.

    Reportagens que envolvem Adson, outros políticos e até autoridades locais foram exibidas durante o depoimento. "São matérias que ajudam-nos a entender o envolvimento de pessoas como Adson a partir das acusações que recebemos", explicou Adamor Aires, presidente da CPI . Participaram ainda da oitiva, os deputados Simone Morgado, Regina Barata e Carlos Bordalo. AGENDA - Na manhã desta quarta-feira (08/04), a partir das 10 h, a CPI da Assembléia Legislativa volta a se reunir. Os parlamentares estaduais que integram a Comissão vão avaliar as dezenas de casos de exploração sexual e aliciamento de menores denunciados e selecionar as que serão apuradas de forma prioritária.

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