O ecofeminismo e o Direito dos Animais

O atual modelo econômico de desenvolvimento expõe a vida selvagem à extinção, ao mesmo tempo que elaborou e efetivou um sistema perverso com requintes de crueldade que são os campos de extermínio em que milhões de animais criados para consumo ou experimentação são privados de toda liberdade, mantidos em cativeiros e sujeitos a sofrimentos, tortura, abusos até a hora da morte.

A cada divulgação desse holocausto animal, mais e mais pessoas aderem à causa dos animais e a sociedade descobre a relação que nos liga a todos os animais, humanos e não humanos, seres sencientes e assim sujeitos de uma vida.

O conceito de gênero baseado em uma construção sociocultural permitiu analisar claramente o modelo tradicional do guerreiro.

A iniciação da masculinidade estereotipada está sempre vinculada a elementos de violência. A violência contra as mulheres e contra os animais se entrelaçam e na maioria das vezes a mesma origem. É comum e usual que em treinamentos militares, os jovens sejam obrigados a matar "a mulher que tem dentro", forçando-os a matar cachorros que tinham cuidado nos períodos de treinamento. Chocante né?!

Atualmente as redes sociais servem de palco para a violência contra os animais, desde fotos a vídeos aonde a covardia impera contra seres inocentes.

Simultaneamente a violência conta a mulher embora cada vez mais exposta e combatida ainda é minimizada e muitas vezes questionada nas redes sociais.

O ecofeminismo estabelece uma conexão entre todos os seres vivos de igualdade, respeito, rejeitando qualquer sistema de dominação, além de denunciar as implicações patriarcais e se opor totalmente a legitimação da violência contra os animais.

Mais que tudo o ecofeminismo defende que cuidar da Terra, nosso lar, que apertence a todos os seres vivos sem hierarquias de gênero, raça, classe, orientação sexual e outros é dever e obrigação para as gerações futuras.