Ações Penais da Lava Jato
Ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira 3, alvo de prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, pela 17ª fase da Operação Lava Jato.
A Polícia Federal cumpre nesta fase 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
Dirceu é investigado por envolvimento no esquema, por meio de sua empresa JD assessoria, já desativada. Seu irmão e sócio na empresa, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e seu ex-assessor Roberto Marques também foram presos.
A operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos.
José Dirceu nega ter recebido propinas e afirma que os pagamentos recebidos por empreiteiras investigadas na Lava Jato à sua empresa foram por serviços de consultoria prestados a essas empresas.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso nesta segunda-feira em uma nova fase da operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção no país, informou a Polícia Federal.
Dirceu já estava cumprindo prisão domiciliar por sua condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão. O ex-ministro teve o nome citado na Lava Jato por conta de pagamentos recebidos por sua empresa de consultoria.
A prisão de Dirceu fez parte da 17ª etapa da operação Lava Jato, segundo a PF. Foram expedidos 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva.
A Lava Jato investiga um esquema de corrupção principalmente na Petrobras, no qual empreiteiras formaram um cartel para vencerem contratos de obras da estatal. Em troca, pagavam propina a funcionários da empresa, a operadores que lavavam dinheiro do esquema, a políticos e partidos.
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