Aeroportos brasileiros implementam salas multissensoriais para atender passageiros autistas
Aeroportos passam a adotar medidas inclusivas para proporcionar uma experiência mais acolhedora e acessível aos passageiros autistas e neurodivergentes com questões sensoriais
Uma ótima notícia para a comunidade autista e seus familiares: os aeroportos brasileiros estão adotando medidas inclusivas para proporcionar uma experiência mais acolhedora e acessível aos passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Por meio da implementação de salas multissensoriais, esses espaços especiais visam reduzir o estresse e a ansiedade durante as viagens, criando um ambiente mais tranquilo e adaptado às necessidades desses indivíduos.
As salas multissensoriais são espaços especialmente projetados para fornecer estímulos sensoriais controlados, com o objetivo de promover relaxamento e bem-estar .
Os espaços são dotados de luzes suaves, cores calmantes, sons suaves, texturas alegres e adequadas. O objetivo é criar um ambiente acolhedor, livre de estímulos excessivos e superestimulação sensorial, o que pode ser particularmente desafiador para pessoas autistas.
A implementação de salas multissensoriais nos aeroportos brasileiros está garantida com diversos instrumentos legais voltados para a inclusão de pessoas com deficiência, como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Esses documentos estabelecem o direito à acessibilidade e à igualdade de oportunidades, bem como a necessidade de fornecer ambientes inclusivos em diferentes setores da sociedade.
Espera-se que essa medida inspire outros setores da sociedade a adoção de práticas inclusivas, fortalecendo o movimento em prol de uma sociedade mais acessível e igualitária para todos.
Em Congonhas, a sala multissensorial fica na sala de embarque, perto do portão 4.
Já no Rio de Janeiro, ela fica no terminal de embarque, logo após o raio-X.
Para utilização da sala, os interessados devem procurar os balcões das empresas aéreas para que sejam acompanhados e orientados sobre a melhor maneira de como utilizar os ambientes.
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2 Comentários
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Excelente prática! Os locais de espera geram ansiedade e fadiga em muitos usuários. A arquitetura inclusiva pode beneficiar muitas pessoas por meio de projetos pensados para a diversidade física e cognitiva. continuar lendo
exatamente, Fabi. Sou mãe atípica e estou muito feliz por essa conquista. continuar lendo