Beneficiário do INSS pode nomear procurador em casos de doença e viagem
O aposentado José Pereira da Silva, de 68 anos, está há 20 anos fora do mercado de trabalho, devido a problemas de saúde. Complicações na recuperação de uma cirurgia de hérnia na coluna lombar reduziram sua mobilidade. Quando precisa atualizar informações na Previdência Social - como a mudança do endereço residencial - é sua filha que se responsabiliza, por meio de procuração formalizada junto ao INSS.
"Foi minha filha que atualizou o endereço e transferiu meu benefício para Belo Horizonte, no ano passado, quando me mudei para essa cidade. Ela me ajudou a ir à agência para que pudéssemos fazer a procuração", afirma José Pereira. Assim como o aposentado, os segurados e beneficiários, que têm impossibilidade de locomoção comprovada, podem nomear outro cidadão como seu procurador junto ao INSS. A procuração pode ser usada para fins de requerimento de benefícios, acesso a serviços ou recebimento de valores.
Esse documento pode ser redigido de próprio punho pelo segurado, preenchendo o formulário específico. A procuração só tem valor quando a pessoa está lúcida e em condições de assiná-la. Além disso, é exigida a presença do segurado e do procurador na Agência, portando os documentos pessoais, o comprovante de residência e o número do benefício.
Outro tipo de procuração é a registrada em cartório, necessária quando o segurado é analfabeto ou está impossibilitado de assinar o documento, como nos casos de internação hospitalar, em que o segurado não tem condições de manifestar sua vontade. Nesse caso, é necessário também apresentar atestado médico, comprovando a impossibilidade de locomoção. Em qualquer situação, a procuração deve ser entregue na Agência do INSS para que seja cadastrada. A validade do documento é de um ano.
Os aposentados e pensionistas devem ficar atentos às situações em que podem nomear uma pessoa como procuradora: ausência por motivo de viagem, doença contagiosa, internação ou situações adversas que os impossibilita se locomover. Se o motivo for viagem, para que o procurador seja cadastrado e possa representar o beneficiário é exigida uma justificativa. Na ausência daquelas motivações, o INSS não aceita terceiros como procuradores de seus segurados e beneficiários. E no caso de ações judiciais, a procuração utilizada pelos representantes legais nos tribunais de Justiça também é aceita no INSS.
Mais informações sobre procuração podem ser obtidas pela Central de Atendimento da Previdência, pelo número 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. A ligação é gratuita, se feita de telefone fixo, e tem custo de ligação local, quando originada de celular. (ACS/SII)
FONTE: Blog da Previdência Social
2 Comentários
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Boa tarde.
Sou procurador de uma pensionista, já algum tempo. Tenho procuração (cartório) devidamente atualizada no INSS, sendo esta renovada anualmente. No momento a pensionista decidiu passar 6 (seis) meses no exterior (EUA) visitando um de seus filhos (apenas visita, ela reside no Brasil). Indago: (1) dirijo-me ao INSS, como faço todos os anos e renovo a Procuração, correto? (2) Apresento a declaração de próprio punho da pensionista de que 'está viva'. (3) junto atestado médico e declaração do tabelião como faço todos os anos. (4) Há alguma coisa mais a fazer?
Indago tudo isso porquanto o INSS, mesmo observando sua última resolução (699/2019) não ajuda e seus atendentes são inconsistentes nas respostas ou não entendendo, elaboram respostas que nada tem a ver com a natureza do caso.
Atenciosamente,
Eduardo continuar lendo
Eduardo, me ajuda nessa empreitada?
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